Cliente do Bolsa Família é eliminada no “Paredão” da casa lotérica

Por causa de um celular 'esquecido' andou no Taxi do Magaiver...!

Por causa de um celular ‘esquecido’ andou no Taxi do Magaiver…!

Eram cerca de duas e meia da tarde da ultima quarta feira, 22, quando o cidadão Paulo Cesar Custodio entrou na casa lotérica da Praça Senador Eduardo Amaral em Pouso Alegre para fazer uma ‘fezinha’ e, distraidamente, esqueceu o celular do Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais sobre o balcão. Ao termino da transação foi embora todo feliz na expectativa de ficar rico. Ao levar a mão no bolso, meia hora depois, constatou que estava mais pobre… Havia perdido o celular Motorola Moto G de R$800!
Paulo Cesar voltou mentalmente seu trajeto até que a memoria o levou à casa lotérica. Chegando à casa de sorte, contou seu triste azar…!
Atenciosamente o gerente ‘rebobinou’ a fita do Big Brother e viram quando ele saiu da casa lotérica e quem ocupou o balcão depois dele. A câmera indiscreta mostrava uma senhora de meia idade guardando tranquilamente seu aparelho na bolsa! Puxando o fio da meada, o gerente constatou que senhora havia ido à casa lotérica receber o beneficio do “Bolsa Familia” e pagar um boleto…!
Meia hora depois dona Terezinha recebeu os homens da lei para o café da tarde em sua casa no Velho Aterrado. Educadamente o sargento a interpelou…
– Desculpe dona Terezinha… Acho que a senhora pegou por engano o aparelho celular deste moço…!
Surpreendida com a presença da policia na porta de sua casa, dona Terezinha não deixou a peteca cair. Tentando controlar a palidez ela tentou dar a volta por cima:
– Não sargento, não foi por engano, não! Eu peguei o celular de proposito, sim… É que eu achei que era da minha sobrinha! Que ela tinha esquecido na casa lotérica… Ela tem um igualzinho a este!!!
Não adiantou gastar tanto óleo de peroba! Dona Terezinha, 52, desceu no taxi do contribuinte para a Delegacia de Policia e sentou ao piano. Como autoriza a lei processual penal, ela teve a fiança arbitrada em… R$800. Valor equivalente ao aparelho que ela havia passado a mão leve seguindo o principio do “achado não é roubado”!
Como o que ela havia recebido do Bolsa Família era insuficiente para pagar a fiança, ela teve que subir para o Hotel do Juquinha enquanto os familiares juntavam o dim-dim! Na manhã seguinte ela voltou para casa… Oitocentos reais mais pobre!

 

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