Passavam os homens da lei pelo Cidade Jardim ao pé da noite desta quinta, 21, morna quando avistaram um sujeito caminhado com pinta de somongó e resolveram abordá-lo. Antes de ouvir a ordem para encostar na parede o cidadão passou sebo nas canelas e dobrou a serra do cajuru. Enquanto corria da barca como se estivesse fugindo do tinhoso, o moço foi deixando “ovanis” pelo caminho. Talvez por estar fora de forma, ou porque contra a força da correnteza não adianta remar, alguns metros adiante a perseguição acabou. Levado de volta ao caminho onde “Joãozinho deixou os torrões de açúcar” os policiais acharam um dos “ovanis” – objetos voadores ainda não identificados – Era um frasco de plástico contendo 13 pedras beges fedorentas…
– Essa droga não é minha, sargento… É do Luciano Paulista!
– E porque estão com você?
– É que eu peguei com ele para vender… Ele vai me dar algumas, pois eu sou viciado!
Ahhhh, bom…! Ainda bem que não sua né, Jonatas!? Você só pegou para vender, né…!?
Luciano Paulista – que deve ser parente próximo do João Tapira – não foi encontrado para embalar a criança! E nem precisava, pois “pegar para vender” em troca de umas pedrinhas para uso próprio está previsto como crime de trafico no artigo 33 da Lei 11.343! Por isso Jonatas desceu o taxi do contribuinte para a DP, sentou ao piano e depois de ter seus direitos constitucionais assegurados, seguiu no Taxi do Magaiver para hospedagem gratuita no Hotel do Juquinha…!