Kauana Miranda de Oliveira, quando da prisão no dia 06 de janeiro de 2013, ” Vendendo farinha no Santo Antonio”.

A mulatinha Kauana Miranda de Oliveira foi presa no dia 06 de janeiro com 37 barangas de farinha do capeta mocosadas no sutiã. Há dois meses ganhou liberdade condicional. Como na adolescência a unica profissão que aprendeu foi o comercio de drogas, ao deixar o presidio ela voltou para a velha atividade. Mas trocou de produto… Agora vende a ‘erva marvada’. Afinal de contas, se precisar desaparecer de repente com a prova do crime, basta enfiar na boca e engolir. Maconha no estomago não faz mal… Cocaína mata em poucos minutos!!

Foi o que ela tentou fazer no inicio da madrugada desta quarta na ‘biqueira’ da rua Jose Alves Cardoso em Cambuí. Ao perceber a chegada dos policiais, que vinham justamente checar uma denuncia de amigos ocultos da lei, Kauana colocou a droga na boca e tentou engolir… Não deu conta de comer tudo. Sobrou ao menos uma baranga de maconha entalada na garganta e uma baranga de cocaína na algibeira.

Devido à insignificante quantia de droga apreendida com ela, Kauana e o ‘parceiro comercial’ Claudiney Israel Amaro, em cujo celular havia mensagens e clientes pedindo drogas, tentaram minimizar o crime do artigo 33 para o 28 da Lei 11.343;

– Nós somos nóias, doutor… Compramos a droga do travesti Natasha para usarmos – Disseram os dois.

– Mas vocês estavam presos até há poucos dias por trafico…! – Insistiu o paladino da lei.

– É, mas eu parei. Antigamente eu vendia mesmo, mas agora eu parei… – retorquiu séria a jovenzinha.

Eu também parei… de tomar leite ontem à tarde! – Pensou o paladino da lei… – Vou recomeçar daqui a pouco!!! E fritou o casalzinho mais uma vez no 33.

Kauana e Claudiney ..: Um foi para o Hotel do Juquinha, o outro para o velho Hotel de Extrema…

Kauana Miranda, que deixou o Hotel do Juquinha no dia 10 de setembro, voltou para lá. Claudiney Israel Amaro, que também deixou a prisão no dia 26 de agosto e estava em liberdade condicional, seguiu com pulseiras de prata no Taxi do Magaiver para o velho Hotel de Extrema.

Não é só o vicio da droga que é difícil de deixar… É muito difícil deixar o vicio de ‘vender’ a droga…!