Desde o dia do incêndio, no início do mês, Carlinho Gordinho estava morando numa barraca no terreno do exército!

Ao mandar os passageiros descerem, e atearem fogo no ônibus da empresa Princesa do Sul, no início da noite do domingo,03, no bairro Jardim Redentor, iniciando a onda de ataques incendiários no Sul de Minas, os meliantes fizeram questão de gritar: “Vamos queimar os ônibus à mando do PCC”!

Ainda naquela noite quente os policiais prenderam um casal de suspeitos. O terceiro incendiário, postulante a um cargo na facção criminosa administrada de dentro de presídios Brasil afora, conseguiu vazar. Mas não foi longe. Como se trata de meliante inexpressivo, sem eira e nem beira, ele foi se esconder no mato. Atravessou a cerca que delimita os bairros São João e Guadalupe, entrou no terreno do Exército, montou uma barraca improvisada e passou a viver no local como um eremita.

A aventura do incendiário terminou ao pé da noite desta quinta-feira,14. Depois de receber as denúncias de amigos ocultos da lei, os policiais  de Pouso Alegre foram fazer-lhe um visita de surpresa. Antônio Carlos da Silva, o Carlinho Gordinho, 27, foi preso dentro da barraca. Nem chegou a esboçar reação. Ele já havia sido preso anteriormente em 2011, 2013 e 2017, todas por trafico de drogas.

A operação da PM para prender o incendiário contou com participação de soldados do 14º GAC.  Ao ‘invadir área militar’, Carlinho Gordinho infringiu o artigo 302 do Código Penal Militar, por isso ele foi levado inicialmente para o quartel do exército para sentar ao piano.

A prisão do incendiário Carlinhos Gordinho não foi de todo ruim… Ele trocou uma barraca improvisada, no meio do mato, pelo majestoso  Hotel do Juquinha!