Roubo no supermercado Maristela

Depois do roubo o assaltante escondeu a rés furtiva e a arma do crime no … Cemitério!  

        Quem acha que todo assaltante pé-de-couve é burro, é porque não conhece Plinio Elian! Para roubar R$550 ele planejou tudo nos mínimos detalhes. Confiou tanto na sua estratégia que uma hora depois do roubo foi para um barzinho a poucos metros do local do roubo… para ver a movimentação da policia!

Cinco e meia da tarde abafada deste sábado, 03. O sujeito chegou ao supermercado, sentou no degrauzinho da porta e ficou por ali alguns minutos, com pinta de somongó, observando o movimento. Quando percebeu o momento oportuno, levantou-se, sacou o trezoitao, puxou a camiseta na cara se aproximou dos caixas e fez a proposta indecente:

– Perdeu Maria… passa o dim-dim se não quiser levar chumbo!

Ninguém ali queria levar chumbo…!

E, menos de um minuto o assaltante limpou os caixas, girou nos cascos e dobrou a serra do cajuru, em direção ao bairro Inatel levando pouco mais de quinhentos reais.

A policia militar foi chamada e tão logo coletou as informações sobre o roubo e o assaltante, começou a juntar as peças do quebra cabeça. Para os policiais, o assaltante negro, jovem, de estatura mediana, usando bermuda jeans, camisa e tênis preto já estivera recentemente na cena de outros crimes na cidade! Diante do álbum de figurinhas carimbadas da policia, as testemunhas apontaram o meliante Plinio Elian Souza Silvério como autor do roubo! Naquele momento Plinio ainda estava na moita, num local pouco usual para um assaltante… No cemitério!

Mas não tardaria as botar as manguinhas de fora!

Plinio Elian foi encontrado algumas horas depois. Estava em um bar da Avenida Joao Carlos Camargo, a dois quarteirões do supermercado que ele havia assaltado. Estava belo e formoso e perfumado, usando uma bermuda branca, nova… comprada com o dinheiro do supermercado Maristela!

Confrontado com as evidencias, Plinio abriu o livro. Contou que logo depois do roubo, foi se esconder no cemitério da cidade. Foi lá que ele escondeu a máscara, o boné e a arma usada no crime. Depois de comprar roupas novas com o dinheiro roubado, ele voltou ao cemitério e escondeu também a bermuda e a camiseta usada no assalto. Na casa de uma irmã, na Frederico de Paula Cunha, Plinio escondeu as roupas novas e o que sobrou do dim-dim do Maristela.

Ainda segundo o BO que narra os fatos, Plinio confessou outros três roubos ocorridos na cidade no últimos dias, entre eles o roubo à Padaria Ki Delicia, no dia 21 e Padaria do Carlito no dia 24 de fevereiro. Para despistar a policia, Plinio sempre trocava de roupa logo após cada roubo e dispensava as velhas num deposito de lixo no cemitério.

Plinio Elian Souza Silverio, 22, morador do bairro Vista Alegre, tem QI acima da média para meliantes. Mas nem tanto… seus últimos roubos foram cometidos a poucos quarteirões de sua casa!

Depois se sentar-se ao piano e assinar o 157, ele se mudou para o outro extremo da cidade… para o Hotel Recanto das Margaridas!

 

  • Ah, a pistola preta usada em todos os roubos é de brinquedo!

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