Assassino da advogada quase foi linchado por outro crime no sábado
O assassino conheceu a vitima em novembro passado, quando fez pequenos serviços de pedreiro na sua casa. Foi nessa ocasião que ele percebeu que ela morava sozinha e que, portanto, seria presa fácil.
Dois dias depois de ter tirado a vida da aposentada, com um fio de carregador de celular, Edvaldo voltou ao local do crime para furtar mais objetos que pudessem trocar por drogas. Foi quando percebeu que o corpo estava cheirando mal e então tomou uma decisão. Acomodou o corpo dentro de uma mala, colocou na garupa da bicicleta e na virada da noite jogou a mala no matagal na beira da “Diquinha”.
No dia seguinte foi ao banco levando o cartão da advogada para sacar dinheiro. Como não conseguiu realizar o saque sem senha, voltou à beira do rio, cortou o dedo do cadáver dentro da mala com um alicate e tentou novamente sacar dinheiro no caixa eletrônico do Terminal Rodoviário com as digitais da vítima.
A partir daí Edvaldo voltou várias vezes à casa da advogada para furtar seus pertences. Até que resolveu vender tudo que havia na casa, de “portão fechado”, para um traficante da ‘baixada’!
Foi justamente essa movimentação na casa da advogada, inclusive com carroça para carregar geladeira, sem a presença dela, que chamou a atenção dos vizinhos. Um deles teria abordado Evaldo e ele respondeu que era sobrinho de dona Luzia, e que ela estava viajando!
A prisão preventiva do assassino, pedida pelo delegado Rodrigo Bartoli, com base nas investigações dos seus pupilos, foi decretada na sexta-feira, 23. Edvaldo não foi encontrado em casa, mas foi preso no dia seguinte por tentativa de furto na Casa Dia, instituição de recuperação de dependentes químicos.
Ao acordar casualmente no meio da madrugada de sexta-feira um interno da “Casa Dia” viu um vulto sorrateiro se esgueirando pela comunidade com uma faca na mão. Ele soltou os cães e acabou afugentado o suposto ladrão, o qual já havia separado mantimentos e um botijão de gás para roubar.
A tentativa de furto na entidade que vive de doações revoltou os internos e moradores do bairro. Mais tarde, ao ser visto rondando novamente a Casa Dia, moradores do bairro deram uma surra no ladrão e o entregaram para a polícia.
A prisão de Edvaldo no final de semana pela tentativa de furto na Casa Dia, poupou o trabalho dos policiais da delegacia de homicídio de correr atrás dele.
Edvaldo Ferreira, nascido em junho de 1979 na cidade mineira de Campos Gerais, figurinha fácil no álbum da polícia por furtos e uso de drogas, vai responder agora por latrocínio, cuja pena pode chegar a 30 anos.
Sou contra a justiça com as próprias mãos,mas nesse caso ai teve o que mereceu!Fazer o que ele fez com uma idosa era o minimo que esse cafajeste merecia!
E olhe que as pessoas que o espancaram, não sabiam que ele havia matado a advogada!
Bem feito !
Quem tem dó que o adote e leve para mora em sua casa e conviver com sua familia.
Sinto compaixão, sei que no lugar das vítimas também ficaria com raiva e realmente até violenta. Mas todos tem o seu lado, e é muito triste roubar mantimentos e botijão, subsistência; o que faz pensar na vida triste e infeliz que tinha. Certamente não tinha nada a perder e ser pego, minimizou sua desgraça.