O meliante usou uma bomba para ameaçar e roubar o cidadão!
O suspense aconteceu à nove e meia da noite deste domingo, Dia da Bandeira, defronte a agencia do Banco Itau, na Adolfo Olinto em Pouso Alegre. G.C.R. havia acabado de sair do banco, onde fora fazer o deposito de um cheque, quando o guampudo encostou na porta do seu carro, segurou um objeto por baixo da camiseta de mano e deu a ordem:
– Perdeu Mané, cadê o dinheiro, cadê o dinheiro?
Diante da explicação de G. de que não tinha dinheiro, o assaltante insistiu ainda mais ameaçador…
– Tá pensando que eu sou otário? Voce acabou de sair do banco… sei que você tem dinheiro…!
Mas de fato não tinha. E o assaltante, sempre segurando um objeto debaixo da camiseta, se contentou com o aparelho celular.
Ao vê-lo pelas costas montado numa bicicleta branca, o empresário ainda tentou detê-lo, e novamente o assaltante ameaçou sacar o objeto ameaçador que levava por baixo da camiseta. Sem disposição para conferir se o objeto era mesmo um revolver, uma faca ou uma bomba, o empresário preferiu se acautelar e chamar a policia.
O assaltante de porta do banco, porém pé-de-couve, foi preso minutos depois pedalando a mesma magrela branca, na companhia de um amigo, na baixada do Mandu. Quando da abordagem o aparelho celular do empresário já havia mudado de mãos… mas o objeto sob a camiseta suja continuava na sua cintura. Mas afinal que arma ele usava sob a camiseta para intimidar suas vitimas?
Uma pistola?
Uma lapiana Tramontina?
Uma bomba?
… Era uma bomba! Uma bomba de encher pneu de bicicleta!!!
O ‘explosivo’ assaltante é Maycon Marcelo Manoel Justino, 31, morador da Baixada do Mandú, dono de vários registros policiais ainda mais pés-de-couve do que este. Apesar de reconhecido pela vitima, ele jura de pés juntos que é inocente. Na ausência da res furtiva, prova do crime, e conhecedor da Lei 4898, o precavido paladino da lei optou por não autuar o assaltante nas iras do artigo 157. No entanto, determinou diligencias preliminares buscando elucidar o imbróglio! Maycon e sua bicicleta branca – sem a bomba – voltou pra rua… mas a batata está assando pra ele!