Todos foram cometidos entre cinco da tarde e oito e meia da noite. Quatro deles foram praticados por motoqueiros armados! Num deles, o tiro saiu pela culatra…
Ladrões de biblia
Este foi o primeiro roubo do domingo, às cinco da tarde. Ena e Leonildo caminhavam pela Maria Francisca de Brito, no Cidade Jardim, quando o crime aconteceu. Uma moto Honda parou ao lado do casal e o garupa imediatamente exibiu um trabuco e fez a proposta indecorosa de sempre:
– Perdeu, perdeu… Passa tudo, passa tudo!
De Leonildo a dupla levou a carteira com documentos. Da vitima Edna os assaltantes levaram um celular, um estojo de maquiagem e duas bíblias!
Roubo dos fotógrafos
Este foi à cinco e quarenta e cinco da tarde no Altaville. Flavio e Gabriela estavam distraídos perto da Cachaçaria Agua Doce fotografando passarinhos, quando a dupla de motoqueiros sem capacetes parou ao seu lado e mostrou um trabuco de cor bronze, parecendo artesanal. Do casal os assaltantes levaram documentos, celular, uma Canon profissional e as chaves do veiculo Voyage que estava ali perto. As chaves do carro os assaltantes jogaram sobre um telhado poucos metros adiante.
Ladrões de celulares
Estes também estavam numa moto preta. O roubo aconteceu nas imediações da Escola Dom Otavio, no Jardim Esplanada, dez minutos depois e seiscentos metros adiante do primeiro casal. Matheus e Ana Paula, que passavam pelo local às 17:55h, foram abordados por dois motoqueiros de capacete preto. O garupa, que usava bermuda, exibiu um trabuco preto e deu a ordem de sempre:
– Passa os radinhos!
E levaram um Asus Zenfone Go e um Samsung preto e vermelho…
Ladrões pés de tênis!
O último roubo do domingo foi registrado como furto. M.R.J. passava pela Com. Jose Garcia, no centro da cidade, às oito e meia da noite, levando nas costas uma mochila, quando surgiram dois guampudos e o colocaram na roda.
– Não corra, não grite, não reaja… Entrega a mochila e o tênis e vaza de fininho! – disseram os meliantes.
Descalço e sem mochila, M.R. foi pra casa e somente na manhã desta segunda procurou a polícia para registrar o crime.
Roubo na porta do Hotel do Juquinha
Este foi às cinco e quarenta da tarde. E o tiro saiu pela culatra!
O cidadão… estava chegando ao seu local de trabalho, no Auto Socorro Vieira, a poucos metros do majestoso Hotel do Juquinha, quando uma moto com dois ocupantes se aproximou e ambos anunciaram o roubo. Enquanto o piloto da moto preta apontava o trezoitão, o garupa desceu e deu uma gravata na vitima tentando pegar sua carteira na algibeira. Mas deu ruim…! O motorista de 62 anos rolou com o assaltante na poeira, jogou-o ao chão e de quebra ainda derrubou a moto com motoqueiro e tudo ao chão. Com o lombo ardendo e vendo a aproximação de outros veículos, os assaltantes desistiram o roubo, montaram a motoca escura e dobraram a serra do cajuru sem levar nada! Mais alguns segundos de luta e teriam sido jogados pelo motorista por cima do muro do Hotel do Juquinha…!