O moderno aparelhinho foi furtado às 09:00h da manhã. As 09:30 o próprio celular tirou foto do larápio e enviou para o dono!
Celular que bloqueia e não tem nenhuma utilidade para o ladrão! Não, não… isso é celular da idade da pedra!
Para combater furtos e ainda entregar o ladrão pra polícia, agora já existe uma nova técnica. O aplicativo atende pelo nome de “Lock Watch”! Uma vez instalado no aparelho, em conexão com seu computador, quando um desconhecido tentar desbloquear o celular, o próprio celular fotografa o sujeito e envia automaticamente a foto para o e-mail cadastrado!
Foi assim que meia hora depois de ir embora na algibeira de um gatuno, o ‘Asus’ modelo ‘Zenfone II’ do jovem A.S.F. voltou para casa, e mandou o larapio para o xadrez!
No início da manhã deste sábado, o empresário A.S.F. chegou em casa, no centro da cidade, colocou seu aparelhinho para carregar e foi ao banheiro. De lá ainda pode ouvir o leve ranger da porta se abrindo e fechando segundos depois. Quando saiu do banheiro, o aparelhinho não estava mais na ponta do carregador!
Tão logo se deu conta de que havia sido furtado, A.S. e correu para o seu computador. Minutos depois viu a cara do intrujão tentando desbloqueá-lo e informou a polícia onde o aparelho estava. Ao tentar desbloqueá-lo, o larapio foi fotografado e sua foto foi parar automaticamente na tela do computador do dono!
O moderno aparelhinho do empresário, furtado às nove da manhã na Mons. Dutra, foi encontrado às nove e meia da manhã na Baixada do Mandú em poder de um motoboy. Diego de Lima Ferreira, o moço que aparece na foto tentando desbloquear o celular, disse que comprou o aparelho de dois guampudos que apareceram na sua firma, na Vereador Antônio da Costa Rios.
– Eles me ofereceram, o aparelho por R$250… Eu ofereci R$ 70, e eles fecharam o negocio – disse o motoboy. Ah, o motoboy jura de pés juntos que não sabia que o celular era roubado!
“Sabe de nada, inocente”!
Inocente ou não, o motoboy Diego de Lima Ferreira, 24, sentou ao piano, assinou o 180, pegou o taxi do Magaiver e foi se hospedar no Hotel do Juquinha!
… E a velhinha desdentada, de cabelos brancos, fazendo tricô sentada na cadeira de balanço na varanda da casinha verde ao pé da serra do cajuru, conjecturando e se benzendo:
– ‘Apareio’ que tira retrato da gente e manda ‘prusotro’ sem a gente sabê… Credoincruz! Isso é coisa do capeta! E se gente tiver ‘co’as coisa’ de fora? Cremdeuspai…! Esse povo não tem mais o que inventá…!