A vitima conseguiu se esconder no telhado e fingir de morto até que o atirador fosse embora!
A criminalidade em Pouso Alegre está sob controle. Excetuando o homicídios ocorrido no meio da tarde deste sábado, até agora, meio de maio, havia acontecido apenas dois assassinatos e furtos e roubos pés-de-couve.
A segunda semana de maio registrou o mesmo número de crimes contra o patrimônio da semana anterior: 39 furtos, 5 roubos, um estupro contra uma adolescente, cometido por um ‘dimenor’, vários prisões de traficantes formiguinhas e uma tentativa de homicídio, ainda sem autoria.
A tentativa de homicídio aconteceu na quarta feira, 09, na ‘baixada do Mandu’. Juliano da Cruz Gomes,22, já estava nos braços de Morfeu quando alguém invadiu seu quarto e descarregou um trabuco sobre sua cama. Não se sabe que o atirador queria mesmo executar o desafeto ou apenas assustá-lo, pois ele conseguiu fugir das azeitonas quentes. Seu quarto ficou coalhado de balas. Havia furos na parede, na cabeceira da cama e até no colchão.
Duas horas depois do tiroteio Juliano foi encontrado em cima da casa, entre a laje e o telhado do banheiro. Ele tinha apenas uma perfuração no bumbum!
Juliano disse que não sabe quem e nem por que tentaram mandá-lo para o andar de baixo.
A policia também, não.
Além da meia dúzia de traficantes formiguinhas enquadrados com pequenas porções de farinha do capeta, pedra bege fedorenta e erva ‘marvada’, o melhor trabalho da policia militar na segunda semana de maio foi a prisão de um pistoleiro armado de ‘doze’ e portando farinha.
A prisão aconteceu durante cumprimento de mandado de busca e apreensão autorizado pela Homem da Capa Preta, na manhã de sexta-feira, 12, na rua Padre Natalino no velho Aterrado. Jason mantinha no guarda roupa uma espingarda calibre 12 e vasta munição do mesmo calibre. No quarto do pistoleiro os homens da lei encontraram também 12 barangas de farinha do capeta e outras de maconha.
Antes de chegar ao traficante, a PM havia recebido pelos menos 5 denúncias de amigos ocultos da lei avisando sobre as atividades criminosas do vizinho.
Jheiferson Geraldo Vaz, o “Jason”, 21, sentou ao piano, assinou o 12 e o 33 e foi passar o dia das mães no Hotel do Juquinha.