O velhinho de 98 anos levou R$ 4.500 para benzer e o dinheiro virou … papel picado!
Desfilava o Sr. Miguel pela avenida central do Jardim Olímpico no final da manha desta quinta-feira 13, quando um conhecido se aproximou e puxou prosa…
– Bom dia seu Miguel… O senhor sarou? – perguntou gentilmente o cidadão moreno de estatura mediana.
– Bom dia… Melhorei um pouco, meu ‘fio’… Mas ainda estou sentindo uma dorzinha de lado – respondeu o velhinho de 98 anos.
– Olha seu Miguel, eu conheço um amigo que é benzedor… Tudo que ele benze ele cura…!
Nisso aproximaram de um veículo pequeno, vermelho, onde estava o tal benzedor. O sujeito com sotaque baiano então lhe perguntou se ele acreditava em benzimento, e pediu a ele uma nota de dois reais. Pegou a nota colocou no chão, mandou que ele passasse o pé por cima, disse qualquer parecido com salamê-minguê, e de repente no lugar da nota de dois reais apareceu a imagem de uma santa!!!
– Ta vendo, seu Miguel!? Meu amigo é o maior benzedor que tem por estas bandas! Ele benze dinheiro! Tudo que o senhor comprar com dinheiro bento, cura qualquer doença! Por acaso o senhor tem dinheiro em casa?
– Tenho uns trocados, né…!
– Pega lá então que o meu amigo vai benzer pro senhor! Depois é só comprar o remédio com o dinheiro que o senhor tá curado!
E o bom velhinho, crente, foi até sua casa ali perto e voltou com um pacotinho, bem embrulhadinho, contendo R$4,5 mil reais.
O ‘bondoso benzedor’ então pegou o dinheiro, colocou num envelope amarelo, fez o gestual de benzimento – fechou os olhos, cortou o ar com as mãos pra baixo e pra cima, pronunciou as palavras bentas saravá-salamê-saravá-minguê – e…
– Pronto! Podem abrir os olhos! Aqui está seu rico dinheirinho, seu Miguel! Agora qualquer remédio que o Sr. comprar com esse dinheiro, a cura será imediata! Deus te acompanhe, seu Miguel.
– Ah, seu Miguel…, o benzimento precisa de pelo menos meia hora para fazer efeito…! Espere chegar em casa para abrir o envelope, viu!
E lá foi seu Miguel para casa, sentindo-se abençoado, com o envelope lacrado com durex, com quatro mil e quinhentos reais benzidos! Quando chegou à sua casa e abriu o envelope… Só o pó! Ao invés de onças pintadas e carpas azuis, só havia papel picado imitando cédulas!
Esta bem que poderia ser uma historinha de ficção! Para distrair os leitores nesta quinta feira modorrenta de pós feriado de meio de semana…!
Mas infelizmente é real!
É fato ‘aconticido’!
Aconteceu com o aposentado M.P.D. de 98 anos, morador do Jardim Olímpico, no final da manhã desta quinta-feira,13! Ele caiu no “Conto do Benzedor” … E ficou só com o cabo do guarda-chuva na mão!
Tem um dinheirinho aí pra benzer…!?