PM prende trio produzindo crack na Cabana do Pai Tomaz

Tijolos de Crack, bacia, faca, concha, colher, balança de precisão... Tudo que um trio sem escrupulos precisa para reproduzir e duplicar o peso - e o lucro - da pedra bege fedorenta...

Material apreendido na “Cabana do Pai Tomaz”: Tijolos de Crack, bacia, faca, concha, colher, balança de precisão… Tudo que um trio sem escrúpulos precisa para reproduzir e duplicar o peso – e o lucro – da pedra bege fedorenta…

O leitor certamente já ouviu noticias do tipo: “Policia descobre refino de cocaína…”, onde os traficantes são surpreendidos refinando a pasta base de coca, separando o pó branco da parte impura que, misturada a outras porcarias, se transforma em pedra bege fedorenta! Pois aqui a situação é inversa: o sujeito foi surpreendido pela policia adicionando porcarias ao crak, tornando-o ainda mais impuro, com o objetivo de aumentar o peso e o volume da droga para render ainda mais! A legitima traficância aconteceu no crepúsculo da ultima sexta, 27, nas margens da Avenida Pinto Cobra, também conhecida por Avenida Perimetral, em Pouso Alegre.

Atendendo denuncias de amigos ocultos da lei, os policiais passaram a filmar a movimentação de pessoas à margem da avenida e verificou que varias pessoas entravam e saiam de uma matinha, em direção a um casebre. Depois de observar por alguns minutos o movimento da “Cabana do Pai Tomaz” os policiais deram o bote e pegaram três traficantes com a mão na massa!

Na verdade o trio Manoel Lelis Raimundo, Júlio Marçal Maciel e Jairo Crispim Delfino Lelis estava com mão nos tijolos de crack, no dim-dim dos nóias e nas ferramentas para  ‘reproduzir’ o crack…! Enquanto Manoel, usando bacia, concha e colher derretia o crack e acrescentava outras porcarias para aumentar seu volume e peso, os sócios Jairo Crispim e Julio Cesar buscavam a clientela na beira da avenida para comprar a droga na própria fabrica!

O dinheiro arrecadado com a venda da droga ‘fabricada’ na Cabana do Pai Tomaz, a poucos metros do centro da cidade, estava guardado dentro de um VW Fox preto placas HOB-8320, de propriedade de Manoel, num estacionamento a poucos quarteirões dali, no bairro São Camilo; R$ 7.722.

Surpreendido com a droga e apetrechos na fabrica improvisada, Manoel Lelis, o “Manu” tentou tapar o sol com a peneira…

– Não sargento, eu não produzo crack aqui na cabana, não… Eu só dou o ‘acabamento’!

Manu disse também que a droga não é dele. É do patrão… “João tapira”!

Observe o leitor, que o crack, muito mais forte e viciante que a cocaína, por causa da mistura de bicarbonato de sódio, amoníaco, solvente liquido, na ‘fabrica’ do Manu na “Cabana do Pai Tomaz”, recebia mais uma leva de porcarias tais como sabão, restos de animais, fezes e outras merdas para aumentar o volume e o peso…! A ganancia pelo vil metal não tem permite limites!

Ao sentar ao piano do delegado de plantão na delegacia de policia, o trio da Cabana do Pai Tomaz preferiu o silencio. E em silencio seguiu no Taxi do Magaiver para o Hotel do Juquinha!

 

 

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