O fato inusitado – que me deixou rindo atoa… ! – aconteceu nesta quarta numa família de gráficos em Pouso Alegre. Ao contratar os serviços da empresa para confecção de cartões e banners, deixei com o empresário Eduardo um exemplar do livro. Ele não me conhecia, mas logo abriu o livro, começou ler e gostou. Ao comentar sobre o mesmo com o irmão Ernane, este deu um pulo da mesa…
– O que!!! Este é o livro do Chips? Eu leio o blog do Airton Chips direto… Estou esperando este livro faz tempo! Me da aqui que eu quero ler…!
… E teve inicio a discussão para ver quem leria primeiro o livro “Meninos que vi crescer”! Nisso chegou Ernane pai, pai dos empresários e ao se inteirar da discussão tomou partido! Proprio, é claro…
– Esperem aí, eu também quero ler o livro do Chips…
– Mas foi eu que comprei…
– Mas eu sou o pai de vocês! E conheço o Chips desde antes de vocês nascerem! Primeiro os mais velhos… – E encerrou a discussão levando o – raro e valioso! – livro embora…!
Preocupado com o fato de minha obra estar causando ‘atrito’ em família para ver quem vai ler primeiro, fui consultar o paladino da lei. Mas ele me tranquilizou e garantiu que briga por este motivo pode acontecer todo dia que não dá nem TCO… Desde que os familiares não cheguem às vias de fato! Mas aconselhou…
– Para evitar até mesmo estas pequenas e saudáveis rusgas familiares, seria aconselhável que cada membro da família adquirisse o seu exemplar do livro “Meninos que vi crescer”…!
Confesso que gostei do conselho dele…!!!
Pouco depois de saber deste fato aconteceu outro para massagear o ego…
Após deixar meia dúzia de livro numa livraria, fui buscar mais no meu carro a alguns quarteirões dali. Quando voltei parei o carro com o pisca alerta ligado, por falta de vaga, e a Tatiana foi fazer a entrega. Logo ela voltou e disse:
– Encosta aí e vem comigo na livraria que tem duas leitoras querendo dedicatória e autografo nos livros.
Naturalmente encostei o carro mais ou menos me arriscando tomar uma multa e lá fui eu, pois não poderia perder o afago! Minha alegria foi ainda maior ao constatar que as leitoras eram as próprias vendedoras da livraria, que, enquanto eu fora buscar a remessa no carro, já estavam folheando e lendo “Meninos que vi crescer” e queriam compra-los antes mesmo de coloca-los à venda!
Se a aceitação do livro continuar neste ritmo, acho que terei que voltar a Editora Santuário antes do previsto…!
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