Passavam os homens da lei pela Joaquim Pedro de Castro no crepúsculo da segunda feira quando avistaram quatro sujeitos com pinta de somongós próximo a um monte de areia a poucos metros do Ciem do São Geraldo. Como o comportamento do quarteto era típico de traficantes formiguinhas que ficam por ali jogando conversa fora como quem não quer nada, e a medida que a clientela se aproxima, basta se levantar e desenterrar o pó da areia e entregar ao nóia em troca de uma “ararinha” vermelha, os policiais resolveram abordá-los. Nas algibeiras apenas celulares e uma merreca de dim-dim… No monte de areia ao lado deles a primeira prova do crime: duas barangas de cocaína. Os homens da lei continuaram a varrer as imediações e encontraram mais 104 pinos de farinha pronta para venda. A droga estava enterrada ou escondida debaixo de pedras, sacolas plásticas e moitas em locais diversos em um terreno baldio há cerca de 50 metros do quarteto de formiguinhas.
Douglas do Prado, 22 anos e os três garotos SM, JCGS e LSC. Todos 17 anos, juraram de pés juntos que as drogas não eram deles. No entanto, como eles estavam chocando a ninhada, o paladino da lei resolveu sentar todos ao piano. Como os três garotos de 17 anos são imunes aos efeitos da Lei 11.343, foram ouvidos e devolvidos aos seus pais. Já o garotão Douglas do Prado, 22 anos, figurinha fácil no álbum da policia, assinou o 33 e foi se hospedar – de novo! – no Hotel do Juquinha.