Bruno Porfirio, o “Mamu”…

Eram quase duas da tarde da ultima quinta, 14, quando o cidadão Ezequiel de Alcântara foi arrancado dos braços de Morfeu com os gritos de socorro que vinham da casa contígua, na rua Joaquim Pedro de Castro, no velho Aterrado. Ele chegou a tempo de salvar a irmã Elisângela de Alcântara das garras do troglodita do seu amasio, mas não conseguiu evitar que ele jogasse uma frigideira de óleo quente nas suas costas.

– Nós somos amasiados há quatro anos e temos dois filhos… O ultimo nasceu faz vinte dias, ainda estou de resguardo! Mesmo assim ele desceu o borralho em mim, por nada! – contou entre raiva e lagrimas Elisangela.

– E porque você continua com ele…? Quis saber o policial.

– Eu já expulsei ele de casa, mas ele ameaça me matar… – emendou ela.

Bruno Porfírio, 29 anos, conhecido por “Mamu” é figurinha fácil no álbum da policia. E parece que ele tem um fraco por mulheres indefesas! Sua relação com elas é de “toma-lá-dá-cá”… Treleu não deu, Mamu está tomando alguma coisa de uma mulher indefesa. Só nas ultimas semanas ele atacou quatro mulheres todas na mesma avenida, no velho Aterrado.

No meio da tarde do dia 27 de outubro, ele pulou no pescoço da jovem Tanka Carvalho Dantas, próximo ao Sesi, tomou seu celular e vazou na bicicleta vermelha.

Na manha do dia 31 de outubro ele foi mais eficiente! Ao passar por um ponto de ônibus próximo ao posto Geraes, pedalando sua bicicleta, ele parou, saltou, pulou sobre a jovem Barbara Carolina Viana Santos, agarrou sua bolsa contendo documentos e cartões bancários, celular, 60 reais  e vazou pedalando a magrela.

Na manha do dia 03 de novembro Mamu atacou mais perto de casa. Parou na frente da jovem Thamara de Souza Araujo, na vereador Antonio da Costa Rios, simulou portar uma arma debaixo da camisa e exigiu;

-Perdeu, ‘Maria’… Dá o negocio aí! – E levou seu aparelho celular.

No mesmo dia ele tentou roubar o celular da estudante Tayane Costa dos Santos na mesma avenida, perto do Sesi. Só não conseguiu porque ela lutou bravamente com ele. Com a aproximação de populares, o meliante  desistiu do roubo e dobrou a serra do cajuru…

Ao derrubar o barraco da amasia Elisangela – pena enésima vez – no inicio da tarde de quinta, finalmente a casa de Mamu caiu. Ele que costuma fazer gato e sapato com as mulheres distraídas no Aterrado, ironicamente caiu nas garras da leia que homenageia uma mulher… Maria da Penha!

A policia civil vai agora acarear estas vitimas com o Mamu e investigar outros roubos cometidos por ele. Se você minha estimada leitora já se viu frente a frente com o meliante ou sentiu seu bafo de jiboia no seu cangote, como as quatro jovens acima, compareça à delegacia de policia e formalize sua queixa.

Enquanto isso, como não dispunha de R$ 2 mil reais para pagar a fiança arbitrada pelo delegado de plantão por descer o borralho e tentar ‘pelar’ a amasia Elisangela com óleo quente, Bruno “Mamú” Porfirio ficará hospedado às custas do contribuinte… No Hotel do Juquinha!