Dez e meia desta ensolarada manha de sexta… Dia Nacional do sorriso largo no rosto! Sigo pela Silviano Brandão, viro na esquina do ‘seu’ Duca, entro na Campos do Amaral, ando mais uns 60 metros e…
Não tenho como passar!!!
Na direita tem um carro com a tampa traseira aberta.
Na sua frente um carro branco estacionado…
Na esquerda, no meio da rua tem uma escada e um homem trepado nela, lá no alto, mexendo na fiação do poste! Acho que é na fiação telefônica…!
Páro a alguns metros da escada no meio da rua…
O homem, provavelmente um terceirizado da companhia telefônica continua mexendo nos fios.
Sabe que eu estou ali embaixo prestes a derrubá-lo da escada, mas nem olha pra mim!
Desço, olho para o carro branco para ter certeza de que não há ninguém dentro! Não há.
Coço a barba, olho pelo retrovisor…
A esquina da rua apertadinha está lá atrás me convidando a dar ré. Há outros carros à direita limitando ainda mais meu espaço.
Olho de novo para a esquina procurando uma faixa, um cone, um aviso do tipo: “Desculpe o transtorno, transito temporariamente interditado”, mas não há nenhum aviso. Concluo que o moço da telefônica trepado na escada deve ter chegado ao pé do poste quando o carro branco já estava estacionado na outra metade da rua, pois o contrario, aí também seria de matar, né!?
De qualquer maneira, ao ver o carro ali dificultando seu trabalho o moço da telefônica deveria ter tomado uma atitude do tipo: procurar o dono do carro branco e pedir para ele chegar alguns metros para frente ou para trás, ou chamar a policia para fazê-lo, ou quem sabe voltar mais tarde para subir no poste. Ou no mínimo colocar um aviso na esquina para que outros motoristas não adentrassem a rua, pois o risco que ele corre é grande…
Mas não. O moço simplesmente abriu sua escada, encostou-a no poste e lá está ele a uns quatro ou cinco metros do chão esperando um motorista ‘elogiar’ sua santa mãezinha… Ou então esperando que alguém o derrube do poste para aposentar mais cedo por invalidez ou ser enterrado no sábado à tarde…
Penso em descer do carro e dizer:
– segure aí nos fios que vou tirar a escada, seu moco…!
Enfim, nada disso aconteceu! Contei até dez, engatei ré e voltei lentamente até a Silviano Brandão. E fui imaginando;
O moço trepado na escada no meio da rua deve confiar demais na paciência e tolerância alheia… Coisa que aliás, ele não teve!
A prudência manda lembrança, ‘amigo da escada’! Mas adverte: Nem todo mundo consegue contar até dez e dar ré…!!!
êta mundão doido de acabá!
Airton , não tem nada a ver com a materia , mas a liane da materia do PREA esta esperando uma resposta
Vai já já, Marcos…
Abraços.
Chips, bem vindo ao Brasil. Sei que vc como bom policial que foi e agora ótimo jornalista e blogueiro, também é um ser humano normal e racional, porém existem alguns que são anormais e animais (não racionais). Então sorte dele (o trepador de postes), que foi você quem parou ali.
Mas no Brasil é assim “quase” tudo (se) pode e o resto que (se) troque o “p” pelo “f” da palavra pode.
1 forte abraço e bom fds
Valeu Clip…
Abraços.
Meu caro Airton, eu por exemplo, costumo contar só até cinco!!!
Caro Airton,esse rapas que está prestando serviço não é da prestadora da oi e sim da empresa Master cabo,os uniformes são parecidos.
Tinha uma escada com um cara no meio do caminho rsrsrs
Otimo nome pra materia kkk
Pois é meu amigo estava trabalhando, e se vc não pode esperar um pouco, que bom, fez a melhor escolha, deu marcha ré e foi embora, legal, muito obrigado, pois sei que o senhor não iria me derrubar da escada né?
Olá Kleber,
Eu não o derrubaria da escada nem que aquele fosse o único caminho para chegar ao meu destino. Mas talvez outra pessoa não tivesse a minha paciência!
Abraços.
Paciência é algo que falta na maioria das pessoas, vivem correndo e se estranhando por qualquer coisa, agora concordo com vc em relação a sinalização da via; uma falha!!! mas a empresa no qual trabalho não me capacita com condições de trabalho adequado para a sinalização das vias em que trabalhamos, principalmente vias estreitas.
Abraços