De passagem pela Rua Graciema de Paula Rios na divisa do velho Aterrado com Foch, na noite criança de sexta,09, os homens da lei resolveram abordar dois malacos que passavam com pinta de somongós. Eram Ranyalisson da Silva Oliveira, 27, o “Reninho” e Deivide Cardoso Pinto, 21, o Davi, moradores da Higino Puccini no Cruzeiro. Raninho levava na algibeira 12 barangas de farinha do capeta.
-É para usar com os amigos numa churrasco que vamos fazer em casa em hoje à noite – Disse Raninho.
– É mesmo? E onde compraram?
– Compramos por 140 reais do de um rapaz moreno, de 1,70m perto do campo do Bangu – Com certeza é o João Tapira – Respondeu demonstrando ingenuidade
Os policias seguram na direção do campo do Bangu e ao passar por um terreno baldio resolveram dar uma checada… Acharam mais 28 barangas da mesma droga.
– Essa droga não é meeeenha – Disse Raninho. Nós trabalhamos como auxiliar de montagem na empresa “Loymam” e compramos ‘só’ estas 12 barangas para a festa de hoje a noite… – Reafirmou Raninho.
Mas não teve choro e nem vela e nem fita amarela. Estava melado o churrasco! Davi e Raninho sentaram ao piano, assinaram o 33 e mudaram da república do Cruzeiro para o Hotel do Juquinha!