Luciano da Silva Santos, 24 anos, sem residência fixa na cidade, se amarra em um pé de cana. E não bebe qualquer coisa! Seu negocio é whisky! E também não pode ser Natu Nobilis, Old Eight e outras marcas abaixo de 50 reais o litro, não senhor. Seu apurado paladar exige no mínimo Jhonny Walker Black Label!
No final da tarde desta fresca quarta feira, ele entrou no hipermercado Baronesa e foi direto ao setor de bebidas. Pegou duas garrafas do destilado do Tio Som e foi saindo de fininho. Parece que ele percebeu que havia um par de olhos seguindo seus passos. Foi até o setor de frios e resolveu abortar o singelo 155. Saiu pela porta da frente, circulou com pinta de somongó e tornou entrar de mansinho por um dos guiches. Voltou ao setor de bebidas, pegou novamente dois litros de Jhonny Walker, colocou debaixo da camiseta e foi saindo de fininho pelos caixas… Sem exibir a ‘compra’. O que ele não sabia, é que todos seus movimentos eram exibidos na telinha do famoso Big Brother do hipermercado. Antes que ele consumasse o ato delitivo os seguranças chegaram e o convidaram para o “café na gerencia”. De lá seguiu direto para a DP, fez escala no cartório do delegado de plantão e seguiu para o Hotel do Juquinha. A fiança foi de dois salários, mas…!
Luciano, que já é bastante intimo do código penal, terá eu abster-se de suco de gerereba por uns tempos…