Boca Rica caiu de novo…

     ... E caiu pelo motivo de sempre, com a mão leve numa magrela, para trocar por duas ou três pedrinhas de crack…

joao batista teodoro       No exato momento em que a sra. I. saiu na varanda de sua casa para respirar um pouco de ar fresco, na ultima quarta, viu a bicicleta do irmão Amauri Sales saindo de casa… nos braços de um branquelinho miúdo e magricela. Embora fosse morro abaixo, ele não conseguiu ir longe.

Alertado do furto, o irmão e o sobrinho saíram no rastro do larapio e o alcançaram na Avenida João Beraldo. Era meu conhecido João Batista Teodoro da Silva, menino que vi crescer… e me furtar! Filho do 171 Tarcisio Boca Rica.

Pilhado com as mãos no ‘guidon’, Joãozinho Teodoro ou “Boca Riquinha”, nem tentou tapar o sol com a peneira. Foi explicando que estava chapado e pretendia trocar a bicicleta Pro-X, que o Amaury trouxe de New York, por mais drogas.

Boca Riquinha, 32 anos, até aqui dedicou mais da metade da sua pobre vida a estes delitos pés de couve. Suas vitimas são tantas que é mais fácil serem identificadas por numero do que por nomes… Já furtou residências, já furtou a escola Anjinho da Guarda, já furtou uma igreja Batista, já furtou até minha casa! Na primeira vez teve sorte. Levou uma bicicleta e uma caixa de som. Na segunda vez levou uma saraivada de balas nos calcanhares…

Esta façanha do Boca Riquinha está em “Boca Rica bate na amasia e apanha de Maria da Penha”, publicada aqui no blog em 13-10-11.

Apesar de assinar o 155 de numero maior do que o de sua idade, de acordo com a lei, Boca Rica poderia pagar fiança e voltar para casa. Porém, o delegado de plantão arbitrou o valor de acordo com o tamanho da capivara do franzino meliante… R$ 2,8 mil.

Como ele não tinha nem 15 reais para comprar três pedrinhas, foi curtir a abstinência no Hotel do Juquinha.

 

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