Silvio Firmino da Silva, 25 anos, diz que é dependente da erva marvada desde os 18. Para sustentar o vicio ele costuma colaborar com os fornecedores, servindo-se de ‘mula’, levando a droga de um lugar a outro.
Ontem à noite ele passava por uma rua sombria e deserta de Cambuí levando uma ‘encomenda’ de erva, quando os homens da lei mandaram encostar na parede. Silvio dispensou o bagulho e passou sebo nas canelas. Depois de alguns quarteirões, com a língua de fora… Perdeu. Mesmo assim, somente entregou os pontos depois de rolar na poeira com os homens da lei e receber as pulseiras de prata.
Esfolado do nariz ao dedão, ele alegou que apenas a baranga de erva que estava na algibeira era dele… acabara de comprar para fazer um baseado. Não teve choro e nem vela e nem fita amarela. Sentou ao piano, assinou o 33 e foi se hospedar no velho Hotel da Cel. Lambert.