A pequenina e bi-centenaria Camanducaia, incrustada nas barbas da Mantiqueira, caminho inevitável para quem vai à bucólica Monte Verde, sempre esteve presente nas paginas policiais. Ultimamente a criminalidade tem estado sob controle, mas não deixa de registrar alguns casos pitorescos e românticos.
Ano passado publiquei na minha Coluna impressa a historia de um casal de pombinhos que tentou reviver a historia de Romeu e Julieta numa versão moderna. A jovem Capuleto era bem jovem mesmo, apenas 15 anos, o Montechio, também… tinha 17. Mesmo assim queriam reviver o romance ‘caliente’ de Verona. Como os familiares não aprovavam o enlace prematuro, o casalzinho quis mostrar a todos que estava disposto a morrer por amor. Ambos passaram uma gilete nos pulsos… E foram estancar a hemorragia no Pronto Socorro.
O ultimo caso de amor que terminou em B.O., ainda rende freqüentes visitas à este blog. Aconteceu no mês passado. Depois de passar ardentes momentos no “Motel Momentos”, a jovem quis colocar um ponto final no romance e voltar para o antigo marido. Doente de amor o jovem preterido amarrou-se num pé de cana, pegou o volante do seu golzinho e enfiou-se debaixo de um poste, mas sobreviveu. No dia seguinte, ao sair do hospital, foi se deitar na pista de rolamento da Fernão Dias para por fim ao seu suplicio. Por ‘garantia’, deitou- se justamente defronte o alojamento dos Anjos do Asfalto da Intervias, facilitando assim o seu salvamento.
Esta semana foi a vez do servente Alexsandro P. Andrade escrever sua pagina no romance policial de Camanducaia. Alexsandro traz no peito um amor de infância pela esposa. Juntou os cobertores com F. aos treze anos de idade. Agora aos 33 anos, vinte de amor, sublime amor, beijos e alguns ‘tapinhas’, tem quatro filhos entre 9 e 15 anos. Ultimamente o idílio do jovem casal tem estado meio abalado por pequenas desavenças familiares. No domingo, depois de uma ligeira discussão F. disse que ia embora. Alexsandro imitou Jane & Herondi… “Não se vá…” e para convencer a cara metade a ficar, brincou de colocar fogo no próprio corpo. Encharcou-se de álcool e enquanto refazia suas juras para a esposa, com o isqueiro na mão, de repente, vluoop … pegou fogo. O incendiário apaixonado sofreu queimaduras de 2º e 3º graus nas mãos, braços, peito e rosto mas passou pela prova de fogo do amor.
Embora as más línguas afirmem que F. ‘já se fora para outros braços’ – deve ser maldade!! – o sólido amor do casal parece ter resistido ao fogo, pois todos os dias F. vai visitar o marido no hospital. Vai ficar cicatrizes… nos dois.
até k provem ocontrario o amor vai fazer muitas marcas na pele de pessos k de pende do outro por isto n podemos ficar dependentes do amor; amar é bom é quando nos amamos nós primeiro. eugenia;;
Verdade, Samanta… Ainda bem que as mulheres vem conquistando, a cada dia que passa, o seu espaço, buscando sua independencia, impondo seu respeito…
Vixii… nem q eu viva 100 anos vou me esquecer daquela cena abrindo a porta do Pronto Socorro pra ele, quase desmaiei de susto, q cena horrível.
Temos q nos amar primeiro, pra q nosso amor reflita em nosso parceiro, no caso dele vai refletir pelo resto da vida pq as cicatrizes q vão ficar serão lembradas pelo resto de sua vida.
voce esta de parabens com seu blog não conhecia fiquei empresionado muito bom