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A equipe de combate ao trafico de drogas da 2ª Delegacia Regional de Pouso Alegre, chefiada pelo delegado Gilson Baldassaris, realizou na manha desta sexta, a incineração de cerca de 4o quilos de drogas diversas, apreendidas pela delegacia nos ultimos meses. Cannabis sativa de Linneu, crack, haxixe e cocaina foram jogadas solenimente nos fornos flamejantes da ceramica Pouso Alegre no Faisqueira, gentilmente cedidos para este fim. Peritos da propria policia civil, agentes da vigilancia sanitaria e imprensa acompanharam a destruição das drogas. ‘Tijolos’ de erva marvada e ‘queijos’ de farinha do capeta avaliados em cerca de R$ 100 mil reais foram consumidos pelas chamas e rapidamente viraram cinzas.
A droga mais antiga era a cocaina, apreendida com a quadrilha de Regimara Cristina da Silva, a “Mara”, conhecida como Rainha do Trafico na cidade, no dia 08 de outubro do ano passado. Na ocasião os detetives apreenderaam cerca de 13 quilos da droga e prenderam numa só operação 14 ‘zangoes’ da rainha. Até o final da investigação outros 9 ‘mulas’ foram presos mediante mandados de prisão previamente expedidos pelo homem da capa preta, baseados nas investigações dos pupilos do delegado Gilson, totalizando 25 traficantes todos a serviço de Regimara.
A apreensão das drogas e prisões na epoca, resultaram de um demorado e sigiloso trabalho de investigação, arrolando testemunhas, noias, gravaçoes e outras apreensões menores… um vasto dossiê que devolveu a famosa traficante, que estava em liberdade condicional, ao Hotel do Juquinha. A lisura e eficiencia da investigação reuniu provas suficientes para que justiça pudesse manter toda a quadrilha atras das grades até o momento, mesmo sem a correspondente condenação.
Outras levas de drogas apreendidas pelas policias civil e militar aguardam andamento dos respectivos processos e autorização da justiça para incineração. Segundo o combatente delegado: – “…A quantidade de drogas apreendidas e tiradas de circulação, não tem muita importancia. Muitas vezes prendemos o traficante baseado no seu ‘dossiê’, sem nenhuma grama de droga”. O mais importante é a qualidade da investigação, a robustez das provas que justificam a prisão do traficante e possibilita à justiça mantê-lo preso por muito tempo…”
No momento da queima da droga, algumas aves que sobrevoavam as fornalhas da ceramica, sentindo o cheirinho adocicado da erma marvada misturado com o asqueroso cheiro da pedra bege fedorenta, ficaram meio ‘’nóias’ e começaram a chamar ‘urubu de meu louro’.
Motoboys – avioezinhos potenciais do trafico – que passavam pela avenida Antonio Scodeler, ao ver o movimento da policia pararam para curiosar e ao sentir o cheiro da fumacinha, com ‘cara de pidões’, devem ter pensado: “que desperdicio….”!! “Que judiêra…”!!!