A comerciante E.M.M. 65 anos estava quieta no seu canto, lustrando anéis, pulseiras, brincos e cordões na sua joalheria no centro de Itanhandu, às onze da manha, quando ali entraram dois novos clientes muito pouco polidos. O mais alto deles, H.L.E.G. sacou um trezoitão e anunciou o assalto. Diante da mira do trabuco a funcionaria M.P.R. encheu a mochila dos assaltantes com jóias diversas. Logo em seguida foram trancadas no banheiro.
Os assaltanates de primeira viagem deixaram o local à pé e logo pegaram um taxi para dobrar a serra do cajuru. Apesar de roubarem jóias, eram ladrões bijuterias, destes que mal sabem quando estão com fome… Não tinham dinheiro nem para pagar o taxi até a próxima cidade. Desceram no meio do caminho e seguiram a pé.
A policia militar registrou o B.O. e saiu na sombra dos meliantes. Na estrada de Passa Quatro encontrou o taxista já voltando, o qual indicou onde havia deixado a dupla de Manés. Ao avistar a viatura policial os assaltantes pés de chinelos dispensaram a mochila com as jóias e se embrenharam num matagal. Um deles vazou. O outro tropeçou nas malhas da lei e caiu nos braços dos policiais. Há poucos metros dali estava a mochila com R$ 15 mil em jóias e o trezoitão usado para gelar a espinha das comerciantes.
A julgar pelas trapalhadas dos ‘assaltantes bijuterias’, parece que tudo que eles queriam era cama, comida e roupa lavada de graça no hotel do contribuinte…