As espingardas estavam guardadas em um buraco na beira do rio Sapucaí.
A ultima semana de junho foi marcada por várias prisões e apreensões de armas em Pouso Alegre. Armas que seriam usadas para cometimentos de crimes violentos, outras para caça – de capivara, paca, tatu, e outros bichos ribeirinhos – e outras para… enfeite!
A penúltima apreensão de arma do mês em Pouso Alegre, aconteceu no final da tarde de sábado no bairro Faisqueira. E foi uma apreensão totalmente casual.
Os policiais estavam procurando o brucutu Guilherme Ribeiro Fernandes, quando encontraram a arma. Segundo denúncias da cara-metade agredida, depois de descer-lhe o borralho, seu marido Guilherme foi se esconder na casa da sua mãe. Durante as buscas na casa os policiais não encontraram Guilherme, mas encontraram a arma.
A espingarda Rossi, calibre 24, estava pendurada na parede do quarto do irmão dele. Carlos Eduardo Ribeiro Fernandes disse que a espingarda é herança de seu pai e sempre ficou pendurada na parede do seu quarto… como enfeite!
Enfeite ou não, a velha e inofensiva espingarda fere o artigo 12 da Lei 10.826, por isso ele desceu no taxi do contribuinte para a Delegacia de Policia.
Guilherme Ribeiro Fernandes, responsável indireto pela apreensão da arma, não foi localizado para dar entrevistas. Mas ele ainda vai sentar ao piano de Maria da Penha!
No final a noite deste sábado, 30, a policia militar apreendeu duas espingardas, munições e apetrechos de caça na vargem entre a Avenida Airton Sena e o Rio Sapucaí Mirim. Para fugir à fiscalização, os caçadores mantinham as armas desmontadas e guardadas em um buraco de tatu no mato, à margem do rio. Para localizar as armas os policiais contaram com o ‘faro fino’ do cão Kathan. O dono das armas não estava por perto para desfiar a ladainha.
Tinha que deixar lá e pegar os donos quando eles fossem pegar