Goianos Caras de pau….!!! Queriam vender notebooks de madeira para os mineiros!!!

Eles saíram de Planaltina de Goiás, nas barbas do Distrito Federal – será que tem algo a ver com os caras de pau de Brasília??? – foram aprender a trambicagem em São Paulo e subiram com a mercadoria falsa para vender aos mineiros de Belo Horizonte.

Um funcionário do posto Servsul em Itapeva, percebeu quando um grupo de viajantes num Espace-Fox tentava vender tablets e notebooks aos caminhoneiros que paravam no pátio do posto e resolveu acionar a policia rodoviária. Quando os patrulheiros chegaram, o quarteto de trambiqueiros já havia dobrado a serra do cajuru. Na verade dobraram a Serra da Cambuava em direção à Pouso Alegre. Foram barrados no Dom Pedro II no Cruz Alta.

Welton Rosa da Cunha, Alexsandro dos Santos Oliveira, Wagner Dias Pinto e Bruno Álvaro Souza Carvalho, todos de Planaltina-GO, foram  detidos com 14 notebooks e 9 tablets, novinhos em folha, quero dizer, novinhos em ‘madeira’… Isso mesmo!!! A base dos computadores era de plástico e a tela de madeira. Tudo devidamente embrulhado em papel bolha, para ‘evitar danos’!!! Para enganar os trouxas, eles mostravam um verdadeiro funcionando e entregavam o novo embalado.

Questionados pelo delegado de plantão os caras-de-pau disseram que informavam os compradores que os computadores eram de uma carga roubada, por isso estavam vendendo sem nota, pela metade do preço.

– Na loja custa em media R$1200 reais. A gente vende por 500 e aceita pechincha… 400, até por 350 dá pra fazer – Explicou Welton Rosa.

– As pessoas gostam de comprar coisa roubada, baratinha… – justificou Bruno Álvaro – O pior é que ele tem razão. Tem muita gente por aí querendo levar vantagem e acabam levando gato por lebre, tijolo em embalagem de radio, como já aconteceu muitas vezes na Galeria Pagé, na 25 de Março…

Com o quarteto de trambiqueiros goianos foram apreendidas também quatro barangas de maconha.

Você meu estimado leitor que acabou de ler esta matéria deve estar pensando que os caras- de- pau quebrram a cara e irão apodrecer na cadeia, não é? Ledo engano. Eles nem passaram perto do hotel do Juquinha. Afinal, qual o crime que eles cometeram? Nenhum! Se tivessem vendido um destes aparelhos de ‘mentirinha’ – é o que eles pretendiam fazer – teriam praticado estelionato, mas eles não venderam… Nenhuma vitima reclamou de nada. As barangas de cannabis sativa de Linneu? Ora, fumar maconha não é mais crime sujeito a pena privativa de liberdade. São usuários… Eram quatro, um baseado para cada um. Apenas assinaram um TCO e seguiram viagem, feliz contente, de mãos abanando.

Se não tivessem caído nas malhas da eficiente policia mineira, será que eles conseguiriam enganar algum mineirinho desconfiado na Praça da Rodoviária ou na Praça Sete em Beagá?

Hei tio, quer comprar um notebook baratinho…?

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