Plantação de crack rende 63 meses de cana

      Cinco anos e tres meses de hospedagem gratuita no Hotel do Juquinha. Esta foi a pena recebida pelo taficante de pedra bege fedorenta, Ivam Silva Fernandes. A sentença aplicada pelo juiz Sergio Franco de Oliveira Junior, foi publicada esta semana.

      Ivam foi preso no dia 22 de novembro do ano passado em sua residencia na Rua Projetada, no velho Aterrado. Na ocasião ele mantinha 17 pedras de crack enterradas num terreno baldio ao lado de sua casa e esperneou no banco dos reus dizendo que a droga não lhe pertencia. Esperneou em vão.  

      Os homens da lei chegaram até seu mocó após denuncia do usuario de droga Joao Paulo Aparecido Cassiano. O nóia, não conseguindo mais pagar pela droga que usava, foi obrigado a deixar com o traficante seus documentos pessoais como  garantia da divida. Impossibilitado de arrumar emprego e de viajar sem os documentos, ele resolveu denunciar o traficante à policia. Durante a busca autorizada pelo homem da capa preta, os documentos do denunciante foram encontrados em poder do traficante, caracterizando assim a mais robusta prova do crime. Não bastassem os documentos do noia em seu poder e as 17 pedrasde crack enterradas ao lado da casa, Ivam Silva Fernandes fora condenado em novembro de 2009 pelo mesmo famigerado crime de distribuiçao de drogas.

     O traficante recebeu a ‘boa noticia’ confortavelmente instalado num dos apartamentos do famoso Hotel do Contribuinte, onde curtia ferias desde sua prisão em flagrante no ano passado.

     “Quem semeia  vento, colhe tempestade”, quem planta crack, ainda que no terreno baldio … colhe cana no Hotel do Juquinha.

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