O corpo foi encontrado no final da tarde desta quarta-feira,15, no bairro Boa Vista, município de Estiva, a 30 quilômetros de Pouso Alegre e 170 de São Paulo, onde a vitima morava!
A morte do pedreiro Juarez Izidio da Silva, por afogamento ainda é mistério. Teria ele caído no rio cujas aguas mal cobrem a canela? Teria passado mal e caído na agua? E o que ele estaria fazendo tão longe de casa? Essas são perguntas cujas respostas dificilmente virão à tona.
A perita da policia civil que esteve no local, não encontrou nenhum vestígio de crime. Os exames de necropsias também detectaram apenas afogamento.
Apesar de portar na algibeira sua carteira com documentos que o identificavam, ninguém o conhece nas cercanias do local do encontro do cadáver. Um ‘holerith’ da firma onde trabalhava, encontrado em seu bolso, foi o fio da meada para achar seus familiares. A própria medica legista que o examinou cuidou da investigação. Ao contatar a empresa sediada na capital paulista, foi informada que o cidadão Juarez estava desaparecido há pelo menos dois dias. Sexta-feira,10, fora seu último dia de trabalho. Com isso a família foi localizada e avisada da fatalidade.
Juarez Izidio da Silva, alagoano de Arapiraca, não registra antecedentes criminais no Estado de Minas, mas já levantou poeira em terras manduanas. Em setembro de 2011, quando saiu para fazer um programinha sexual com uma ‘mariposa da Perimetral’, em Pouso Alegre, ele foi assaltado debaixo da ponte do Rio Mandú!
Identificado o morto e entregue seu corpo aos familiares, persiste ainda uma certa aura de mistério no ar… Como uma pessoa adulta, madura, se afoga num rio de aguas tão rasas, tão longe de casa?