Ele ainda não sentou ao piano do paladino da lei na DP, mas a batata já está assando!
O atropelamento proposital dos cães aconteceu no Jardim Ibirá neste domingo,01. Câmeras de segurança de dois moradores gravaram as cenas às 06:58h da manhã. No primeiro momento o Gol verde dá uma guinada, sai da rota normal, e vai em direção aos cães deitados num terço da rua, atropelando os três. Segundos depois o Gol volta, para, o motorista salta e recolhe parte do para-choques, arrancadas na batida. Ele não tem pressa, não tem medo e nem acanhamento. Fica um bom tempo recolhendo os destroços do carro.
Um os cães morreu em seguida; outro sofreu ferimentos e foi internado numa clínica veterinária; o terceiro sofreu apenas escoriações. Segundo uma testemunha, o mesmo veículo já havia tentado atropelar outros cães no mesmo bairro.
No final da tarde, já com milhares de visualizações e comentários nas redes sociais, com as pessoas tentando decifrar a placa do veículo assassino, a medica legista da Policia Civil, Tatiana Matos, amante dos cãezinhos e ‘curiosa’ em informática, entrou em cena. Ao receber a informação de uma pessoa que preferiu o anonimato, informando o primeiro nome, dados do veiculo e possível endereço do atropelador, a policial civil completou a placa, nome, endereço do ‘cachorricida’ do Ibirá e repassou à PM.
O responsável pelo maior frisson nas redes sociais, com dezenas de milhares de acessos a sites, blogs, faces e WhatsApp nos últimos tempos no entorno de Pouso Alegre, o “B.L.S.” da postagem anterior, se chama Bruno da Luz Silva, tem 26 anos, é serralheiro por profissão e jogador de futebol amador nas horas vagas – e atropelador de cachorros nas manhãs domingueiras. Ele mora no bairro Faisqueira, em Pouso Alegre.
A polícia militar foi bater na sua porta ao pé da noite deste domingo, depois que a policial civil matou a charada. Bruno da Luz, que cometeu uma atitude pouco iluminada ao pezinho da manhã, não estava em casa. Mas o gol assassino estava. Quietinho, frio, ferido, encolhido, talvez com vergonha do dono! O acesso ao veiculo VW Gol verde, ano 1992, placas JNJ-7785, na garage, foi autorizado pelo pai do jovem. O pai, como todo pai que é sempre o último a saber dos escorregões dos filhos, disse que não sabia dos fatos que colocaram seu filho no olho do furacão na internet.
O carro assassino não foi apreendido, uma vez que não estava circulando e estava com a documentação em dia.
Seu dono, Bruno da Luz Silva deverá, espontânea ou coercitivamente, se apresentar ao paladino da lei na DP no decorrer da semana para ser ‘atropelado’ pela Lei Ambiental.
Como já esclarecemos na postagem anterior, e não custa reforçar, as consequências jurídicas para o “‘Cachorricida’ do Ibirá” – além de carregar por um bom tempo essa pecha – será um arranhão menor do que o que ele causou no terceiro cãozinho, o que sofreu apenas escoriações.
O caso mostra, no entanto, a gigantesca capacidade de articulação das pessoas pelas redes sociais. Se tal movimentação for usada – também – em casos mais importantes, incluindo assassinatos de pessoas, tráfico de drogas e principalmente corrupção na politica, em pouco tempo não teremos mais um ladrão sequer em Brasília!
Peço atenção especial dos policiais dessa cidade , sou policial e detesto covardia com animais , esses lixos que fazem isso, merece todas as punições cabíveis , dirigir na contra mão, alta velocidade, maus tratos animais , tem que rebentar esse vagabundo nas multas e indicia-lo pra apreender esse bandido.
Olá, Airton
É bom acrescentar algumas coisinhas sobre o criminoso que atropelou os cachorros.
Em 01/03/2017 ele recebeu 3 autuações (15 pontos na CNH), por conduzir o veículo com característica alterada, recusar-se a se submeter a exame para determinar embriaguez e, para completar, não estava com os documentos de porte obrigatório. Obviamente, estava dirigindo bêbado.
O total das multas passou de R$ 3.000, mas não tenho informação se foram pagas. O carro, ano 1992, não deve valer tudo isso.
Não entendo como é que a habilitação deste animal (sem querer ofender os animais) não foi retida e ele continuou livre para dirigir e matar.
Em resumo, o proprietário é um completo irresponsável sem a menor condição do conduzir um veículo. Com certeza, ele ainda vai aprontar muito, se suas asas não forem cortadas.