Ao cruzar a Perimetral saindo do velho Aterrado à uma e meia da madrugada, Julio Cesar de Camargo, 30 anos, não conseguiu disfarçar o nervosismo. Seu olhar ressabiado, seu jeitão de somongó ao passar pela barca dos homens da lei, dizia que ele tinha culpa no cartório. Ele bem que tentou desfazer da “culpa” jogando longe o pacotinho que trazia na algibeira enquanto passava sebo na canelas mas não conseguiu ludibriar os policiais. Na entrada da Doutor Lisboa ele sentiu o frio das pulseiras de prata. Coisa pouca! Apenas nove barangas de erva marvada, que ele estava levando de um santo para outro… Do São Geraldo para o São João.
Julio Cesar nem tentou justificar que a droga era para uso próprio. Disse que vai falar apenas em juízo! Enquanto isso vai ficar hospedado no Hotel do Juquinha