Por causa da loira… matou o pangaré!

O comerciante Genesio C.M. da Silva, 47 anos, morador do Arvore Grande, em Pouso Alegre, divorciado e sem nem um passarinho para tratar, como a maioria dos cidadãos que não são de ferro, se amarra numa loira gelada… Às vezes passa dos limites!

Nesta quinta, 4, depois do trabalho foi fazer seu happy hour sozinho no barzinho de um amigo ao pé da serra de Espírito Santo do Dourado. Amassou a loira gelada a se atracou com a Kátia…ça até o amigo baixar as portas do boteco. Na volta para casa, quase pegou a encruzilhada e foi bater às portas de São Pedro…

Genésio seguia lentamente pela MG 179 conduzindo sua S10 preta, quando de repente dois cavalos surgiram na beira da estrada. Com os faróis apagados e sem dar sinal cruzaram a pista de rolamento. Na verdade era apenas um cavalo baio, mas depois de tanto suco de gerereba, Genésio viu dois e tentou desviar de um deles… Com os reflexos embaçados ele chamou seu possante na chincha, mas não conseguiu desviar e nem frear a tempo… Pegou justamente o cavalo verdadeiro!!!

Apesar da baixa velocidade, o incauto pangaré foi arremessado longe. Ficou estirado no chão mormo da pista deserta. O mata-cachorro amenizou o estrago da caminhonete. Genésio sofreu apenas um galo na testa.

A mesma sorte não teve o pangaré ignorante das leis de transito. Ele não portava nenhum documento ou qualquer sinal que o identificasse e ficou ali, estrebuchando na beira da pista, até partir para o andar de baixo! Pobre pangaré, que queria apenas abocanhar uma touceira de capim mais tenra do outro lado da pista…!!

O quadrúpede dono do atropelado, responsável por manter uma cerca segura na beira da estrada, não apareceu para registrar o equinocidio, deixando à Genesio toda responsabilidade com o féretro e com seus prejuízos.

Talvez se Genésio não tivesse se enlevado tanto com a loira gelada, poderia ter evitado a morte do pangaré!!!

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