Atropelou de carro… tentou vazar a pé

O jovem João Pedro Neves Gonçalves, 19 anos, voltava para casa no inicio da madrugada deste domingo, 26, conduzindo seu Peugeot 207, quando na altura do numero 1570 da Prefeito Olavo Gomes de Oliveira, a pista ficou pequena e um poste de sinalização entrou na sua frente… Com a cabeça e as mãos doloridas, ele disse que havia tomado apenas duas latas de cerveja muitas horas antes e, portanto, estava cem por cento sóbrio, pronto para soprar o etilômetro. Sua mãe – mãe é mãe! – o incentivou.

– Sopra, filho… Não vai dar nada!

Que azar, deu!!!

O que este aparelhinho tem de nome difícil, tem também de sensibilidade. O danadinho acusou 0,44 dg/l de álcool por litro de sangue correndo nas veias do garotão. Essa ínfima quantidade de álcool, dá cana…

João Pedro só pode voltar para o jardim Califórnia, onde mora, depois que mamãe pagou R$622 de fiança.

Ainda bem que a placa de sinalização impediu que ele continuasse pilotando seu 207 pela madrugada…!!!

O cidadão Henrique Pereira Vieira, 36 anos, foi mais funesto…!

Ele conduzia seu Fiat Palio pela avenida João Batista Piffer, no Jardim Aeroporto, quando de repente a jovenzinha  Nayara de Oliveira Alves, 18 anos surgiu à sua frente. Henrique havia passado a tarde vendo o Corinthians perder de virada para o São Paulo, abraçado a umas loiras geladas e estava, portanto, mamadinho, mamadinho. Ao ver a jovenzinha na beira da rua, na verdade viu varias Nayaras e fez o que pôde… desviou de quase todas elas. Mas acabou atropelando justamente a verdadeira…!!!!!

Com muita dificuldade ele desceu do carro e tentou vazar à pé. Foi contido por populares e entregue à policia.       O sisudo bafômetro acusou que 17,8 dg/l do liquido que corria em suas veias era suco de gerereba.

Apesar do alto teor de embriagues ao volante, ele pagou a mesma fiança do João Pedro e foi para casa. Mas vai responder também pelas lesões corporais que causou na pequena Nayara, que foi levada para o PS do Regional Samuel Libanio.

3 thoughts on “Atropelou de carro… tentou vazar a pé

  1. CARTA RESPOSTA AO SENHOR AIRTON CHIPS
    Prezado Senhor,
    Venho, e não mais virei por esta forma, responder sobre a nota inserida em seu blog sob o título “ ATROPELOU DE CARRO E TENTOU VAZAR A PÉ”, pois a mesma relata , de forma vulgar, o acidente de carro em que me envolvi no início da madrugada deste domingo (26/08). Senti, assim como minha família, invadido na minha privacidade por alguém que não conheço e que certamente, não conheceria ao longo da minha vida, se não fosse pelo acaso de agora.
    A garantia de que não nos conheceríamos parte de mim, pois pensamos, agimos e vivemos de modo muito diferente. Aprendi com meus pais, empresários a mais de 20 anos na cidade, a conviver naturalmente com a verdade e com a ética. Na minha casa, agir certo é simples, fácil, nunca foi uma qualidade e sim uma obrigação. A certeza que tenho então, é que não poderia deixá-lo sem uma única resposta pública, pois não é de meu feitio o bate boca, diante da forma mentirosa e de mau gosto que o senhor expos um fato acontecido em minha vida.
    Colocarei as questões em dois tópicos para facilitar a sua compreensão, pois não sei lhe afirmar quantas pessoas poderão estar olhando esta resposta além de nós dois, uma vez que nunca havia visto ou ouvido falar do senhor e de seu blog.

    “ ATROPELOU DE CARRO E TENTOU VAZAR A PÉ”

    Atropelou quem¿ O poste¿ A piada é fraca, mas a mentira é forte quando sugere que tentei sair do local. A verdade é que fui eu que acionei e aguardei espontaneamente a PM por 20 minutos. Também é verdade que me ofereci para o teste do etilômetro pela convicção de provar que estava sóbrio ao dirigir no retorno para minha casa. Como estudante da Faculdade de Direito do Sul de Minas, sei do meu direito de não realizar o teste que, segundo as pesquisas, são recusados por 90% dos condutores. Se o fiz, não foi por desconhecimento ou burrice, foi para demonstrar que estava bem e que estaria criando um meio de prova a meu favor em relação ao contexto jurídico do acidente.
    É verdade também que ingeri 2 latas de cervejas no almoço e que o meu teste acusou o referencial, segundo suas palavras, de ínfimos 0,44 dg/l de álcool. A princípio, isto configura um crime previsto no art. 306 do CONTRAN. No tempo, e pelo meio correto, irei me defender na questão. Se julgado e condenado, cumprirei a minha pena, seja ela qual for.
    Porém, o senhor já me prejulgou e condenou, sem ter a autoridade moral, de conhecimento ou legal, ao me expor ao lado de homicidas, traficantes, baderneiros e afins. Eu não fui julgado e, portanto não sou condenado, só irei responder a um processo. É diferente, assim como nós.

    “DO DIREITO DE OBTER E DIVULGAR UM BOLETIM DE OCORRÊNCIA”
    Trata-se o Boletim de Ocorrência de um documento público. Divulgá-lo de forma jornalística, que não me parece que seja o seu caso, é um direito de quem o faz. Porém todo o direito tem a sua limitação, inclusive o de imprensa. Sensacionalismos ou escândalos exacerbam este direito. Diz o art. 187 do Código Civil em seu texto :
    “Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.”
    A matéria, da forma que foi exposta em tom sensacionalista, ridicularizou e desta forma violou a minha privacidade, deixando claro que o senhor exarcebou no seu direito. O correto pela ética jornalística é não divulgar o nome de envolvidos em B.O ou então obter-lhe o consentimento para divulgação.
    A questão é: ao menos, o senhor é jornalista ¿O que o senhor ganha para gastar o seu tempo para ir numa delegacia, pegar B.O’s, e montar estórias mentirosas sobre determinados fatos da vida das pessoas e incomodá-las¿
    Não me interessa a sua vida. A mim, interessa a minha, e mostrar ao senhor como eu gasto o meu tempo. Então vou lhe contar:
    Desde adolescentes, eu e minha irmã participamos das ações de trabalho nas empresas de minha família. Uma delas, tem um CNPJ de 23 anos e na outra bem mais jovem, ajudo o meu pai pela manhã. Toda a família almoça nas empresas e as 13:00 vou para o Fórum fazer o meu estágio que aguardei por alguns meses para conquistar; as 18:00 vou para a FDSM e retorno as 23:30.
    É… somos diferentes… Eu não tenho o tempo de ir numa delegacia para fazer o que o senhor faz. Fui pela primeira vez agora, por consequência de um ato que irei responder com a tranquilidade de quem, a todo momento, procurou agir de forma correta.
    Não, não sou como o senhor sugere um filhinho de papai, um playboyzinho que sai por aí, dirigindo embriagado. O carro que bati é da nossa empresa, e isto me entristece, pois é fruto do trabalho de toda a família, que merecidamente conquistou. Quem nos conhece, e não são poucos, sabe que a prosperidade que eventualmente temos advém do trabalho, e não de formas indignas e especulativas.
    Por tudo isto exposto, por mim, pela minha família, pelos meus amigos e pelos os nossos funcionários, é que dediquei um pouco do tempo da minha vida ao senhor, sem o menor prazer, mas com a convicção de que foi necessário para reconduzi-lo ao seu devido lugar: para BEM LONGE DE NÓS!!!
    Finalizando, no tempo certo estarei verificando junto a um profissional competente a possibilidade de processá-lo na esfera do Direito e, desde já, antecipo que qualquer forma de indenização obtida será revertida, e devidamente comprovada, a instituições de caridade de nosso Município.
    É… como alguém já disse em algum lugar:
    “Se você não quer que seu nome apareça, não deixe que o fato aconteça”!!!

    JOÃO PEDRO NEVES PRADO GONÇALVES

    • Caro João Pedro,

      Sua Carta resposta é bastante pertinente a um acadêmico de direito. Tem “meio” motivo para tal! Apenas no que tange à publicação da sua CNH com foto, o que, concordo, foi um lapso meu… não era necessário publicar.
      No mais, o Sr. foi além do seu repudio à matéria em questão. É admirável sua garra e determinação em trabalhar e vencer junto a seus pais, com verdade e ética. No entanto, essa abnegação não é prioridade sua. O trajeto que você está fazendo eu já trilhei há muito tempo… Sem máculas. E comecei mais cedo… Aos dez anos. Sentei no mesmo banco da faculdade que hoje cursa. Trabalhei vinte e sete anos defendendo a lei e outros tantos, antes de ingressar na policia. É por isso que com pouco mais de cinqüenta anos de idade, já me aposentei com mais de 35 anos trabalhados e hoje posso me dedicar ao jornalismo, profissão tão ingrata e tão necessária à sociedade, mesmo sem nada lucrar além da satisfação pessoal e da certeza de estar levando uma mensagem útil à sociedade.
      Jovem João Pedro, no afã de expressar seu repudio com relação à matéria, o Sr. esqueceu alguns detalhes…
      A matéria: “Atropelou de carro e tentou vazar a pé”, possui um ‘titulo’, dois ‘fatos’ e dois ‘personagens’ completamente distintos.
      “O jovem João Pedro Neves Gonçalves, 19 anos, voltava para casa no inicio da madrugada deste domingo, 26, conduzindo seu Peugeot 207, quando na altura do numero 1570 da Prefeito Olavo Gomes de Oliveira, a pista ficou pequena e um poste de sinalização entrou na sua frente… Com a cabeça e as mãos doloridas, ele disse que havia tomado apenas duas latas de cerveja muitas horas antes e, portanto, estava cem por cento sóbrio, pronto para soprar o etilômetro. Sua mãe – mãe é mãe! – o incentivou.
      – Sopra, filho… Não vai dar nada!
      Que azar, deu!!!
      O que este aparelhinho tem de nome difícil, tem também de sensibilidade. O danadinho acusou 0,44 dg/l de álcool por litro de sangue correndo nas veias do garotão. Essa ínfima quantidade de álcool, dá cana…
      João Pedro só pode voltar para o jardim Califórnia, onde mora, depois que mamãe pagou R$622 de fiança.
      Ainda bem que a placa de sinalização impediu que ele continuasse pilotando seu 207 pela madrugada…!!!
      O cidadão Henrique Pereira Vieira, 36 anos, foi mais funesto…!
      Ele conduzia seu Fiat Palio pela avenida João Batista Piffer, no Jardim Aeroporto, quando de repente a jovenzinha Nayara de Oliveira Alves, 18 anos surgiu à sua frente. Henrique havia passado a tarde vendo o Corinthians perder de virada para o São Paulo, abraçado a umas loiras geladas e estava, portanto, mamadinho, mamadinho. Ao ver a jovenzinha na beira da rua, na verdade viu varias Nayaras e fez o que pôde… desviou de quase todas elas. Mas acabou atropelando justamente a verdadeira…!!!!!
      Com muita dificuldade ele desceu do carro e tentou vazar à pé. Foi contido por populares e entregue à policia. O sisudo bafômetro acusou que 17,8 dg/l do liquido que corria em suas veias era suco de gerereba.
      Apesar do alto teor de embriagues ao volante, ele pagou a mesma fiança do João Pedro e foi para casa. Mas vai responder também pelas lesões corporais que causou na pequena Nayara, que foi levada para o PS do Regional Samuel Libanio”
      O primeiro fato, que envolve seu nome, em momento algum dissemos que o Sr. atropelou alguém e tentou vazar abandonando o carro. Ao contrario, contamos que o Sr. se prontificou a submeter-se ao teste do etilometro e ainda enfatizamos que sua própria mãe o aconselhou, pois tinha certeza que você não estava embriagado.
      O segundo fato se refere ao Sr. Henrique Pereira Vieira. Este sim atropelou uma jovem no Jardim Aeroporto e tentou fugir do local do acidente deixando o carro para trás.
      Como você e qualquer leitor de qualquer nível intelectual pode ver, além da inserção desnecessária da fotografia na referida matéria, há bem pouco a recriminar…
      Quanto à sua apreciação ao meu estilo de escrever, lamento. Não posso interferir na avaliação que as pessoas fazem do meu trabalho … Cada um tem sua própria visão critica e sua consciência.
      Abraços.

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