Semana passada, quando contamos a historia do Periquito amigo da onça – menino que vi crescer nos campos de futebol – pensei ter deixado claro que ele era o ‘traíra’ que usava da sua pseudo amizade com policiais para se dar bem no trafico de drogas. Pois a matéria não ficou suficientemente clara, não pelos menos para alguns leitores ou leitoras de… cabelos coloridos artificialmente – brincadeiriiiinha.
Não sabemos exatamente quando Andersom Periquito, ‘boleiro velho’, manso de poleiro, passou para o outro lado da lei. Quando ele se enveredou para o outro – perigoso – campo; o da caguetagem… A pretexto de passar suas valiosas informações, ele continuou se acercando de policiais e portanto a jogar nos dois times. Buscando abrir caminho no mundo do crime, ele usava esta amizade e muitas vezes o nome deste ou daquele policial. O preferido era o do detetive Teobaldo, bom de bola e incansável combatente do trafico, parceiro inseparável do também intrépido Fabio Balca, de igual estirpe, policiais que fizeram do combate ao crime, sua religião.
A prisão de Periquito na manha de terça 27 era para ser a terceira da quadrilha, mas ele próprio escolheu ser preso mais cedo. Quando viu o amigo, que ele injustamente ‘vendia’ aos traficantes, saltar da viatura, Periquito levantou vôo e foi se esconder no quarto do pai enfermo, onde passa semanas sem entrar. Como não sabia que tinha sua prisão decretada pelo homem da preta, tentou dobrar a serra do cajuru por outro motivo… Por causa do quilo de farinha do capeta que tinha mocosado em casa.
No mundo do crime é assim; o meliante pode vencer muitas batalhas, mas sempre perde a guerra. Especialmente se caluniar, difamar e sacanear policiais dignos e honrados como os da dupla “Starsky & Hutch” manduana…