Vizinhos da senhora Sumara Aparecida Queiroz na rua Bernadete Santos Duarte, 255 no Saúde, exatamente onde décadas atras era esconderijo do Corpo Seco do Santo Antonio, viveram momentos de tensão e insônia no inicio da madrugada de ontem. Tudo causado pelo garotão Gustavo Queiroz da Silva, filho dela. O moço que mora no Jardim Amazonas e tem o nefasto habito de arrastar a pesada carga de pedra bege fedorenta e se amarrar no pé de cana, resolveu fazer uma visitinha à mãe… às duas da manhã!! Percebendo que o filho estava chapado e mamado, Sumara recusou-se abrir a porta. Gustavo então desfiou o rosário de injurias e ameaças contra a mãe, ali mesmo no meio da rua.
Tentando por fim à enxurrada de farpas e espinhos que o jovem atirava contra a mãe, o vizinho Diego Diogo de Paula saiu na janela e pediu que ele moderasse o vocabulário. Foi pior que jogar pedra em caixa de marimbondo. Aliás, foi quase pedra que Gustavo jogou. O tijolo acertou a porta de vidro e os estilhaços acertaram Diego e seu pai Francisco de Paula.
Os homens da lei foram chamados e minutos depois estavam todos na DP. A mãe do moço desandado e seus vizinhos – fizeram a coisa certa – não perdoaram armador de barraco na madrugada. Gustavo sentou-se ao piano, assinou o 129, 140 e 147, tudo com tempero de “Maria da Penha” e foi curar sua nóia no Hotel do Juquinha.