Aconteceu no final de semana. João Paulo de Souza, alcunhado no submundo do crime por João Baratão, ao tentar dobrar a serra do cajuru com os homens da lei nos calcanhares, foi soltando pedras de crack pelo chão… talvez para marcar o caminho da volta e não se perder. Não era preciso. Os policiais lhe dariam carona no taxi do contribuinte para a DP.
João Baratão, 20 anos, atualmente cumprindo pena por trafico no regime aberto, como albergado no Hotel do Juquinha, tem uma rusga com o também albergado conhecido por “Alexsandro”. Semana passada ele resolveu acertar as contas com o colega de albergue no meio da Avenida Vereador Antonio da Costa Rios, em plena hora do ‘rush’. Mas parece que ele queria mesmo era fazer farra. Os tiros foram disparados para o alto e pelo menos na subida as balas não acertaram ninguém…
Neste final de semana ele voltou a ameaçar, desta vez a irmã de Alexandro. Mas ousado como é, não se deu o trabalho de guardar a droga que levava consigo para distribuir à clientela.
Quando a policia chegou para socorrer a mocinha, João Baratão saiu em disparada tentando dispensar a droga. Tarde demais. Foi preso com 28 pedras bege fedorenta e levado para a DP. Depois de sentar-se ao piano e assinar o 33, João Baratão foi matar a saudade do irmão Pipo, que cresceu no velho Hotel da Silvestre Ferraz e hoje se hospeda no hotel do Juquinha.