Historia bastante obnubilada contou ao delegado a senhora Flavia Aparecida Vitor, ontem à noite em Pouso Alegre. Flavia viveu maritalmente com o cidadão Max Willian da Silva Moraes e com ele teve um filho. Ha 5 anos separaram os cobertores e cada seguiu seu rumo. Ele inclusive já tem outra mulher e outro filho. Mas… a pretexto de falar do filhote, de vez em quando plageiam Wando; “ … Qualquer dia, qualquer hora, a gente se encontra, pra falar de amor…”.
No domingo à noite se encontraram numa festa em Cordislandia e resolveram sentar-se para falar sobre o fruto do amor desfeito. Foram sentar dentro do carro dele. O clima esquentou, trocaram farpas e espinhos e, segundo Flavia, Max desceu-lhe o borralho e feriu sua barriga com um canivete.
Para a policia militar que atendeu as chorumelas de Flavia parecia mais um caso típico de “Maria da Penha”, por isso Max recebeu pulseiras de prata e foi sentar-se ao piano do delegado de plantão de Pouso Alegre. Mas, como diria Arnaldo Cesar Coelho, “ a lei é clara”; Maria da Penha protege a mulher fraca e oprimida das agressões advindas do convívio familiar. Não era o caso de Flavia, pois ha cinco anos, a única coisa em comum entre eles é o pequeno rebento. Por isso Max assinou apenas um TCO por lesões corporais e voltou para Cordislandia. Vai pagar no máximo uma cesta básica….