Assassino do segurança no Show da Ivette Sangalo, acaba de ser preso pela PC

 

     

        Antes do assassinato de João Balaio na virada da noite do dia 30 para 31 de dezembro do ano passado, no Cidade Jardim, o único homicidio de Pouso Alegre em 2011 até então desconhecido era o do vigilante Divanilton Resende de Souza.

Não é mais! Ele acaba de ser Identificado…

O moço que diz ter passado um caco de vidro no pescoço do mineiro de Salto da Divisa, em meio a uma briga, no final do show da Ivette Sangalo, na madrugada do dia 20 de agosto de 2011 é Antonio Eldo Linhares Rocha, nascido em abril de 73 em Granja-CE. Ele era a agulha que o delegado Gilson Baldassari e seus agentes procuravam no palheiro. Foi encontrado no oitavo andar de um prédio de apartamentos na cidade de São Miguel Paulista, na tarde desta terça feira com outras duas pessoas. Na verdade ele já era conhecido dos detetives da Especializada de Homicídios de Pouso Alegre há varias semanas. Faltava apenas dar o bote de jararaca em sua canela.

         Para chegar ao assassino punguista, os detetives precisaram de vários meses de investigação. Depois de definir que o assassino era um baixote branco, cabeça chata típica de nordestino, consultaram quase metade do álbum da Base Nacional de Dados e finalmente chegaram à sua fotografia. Como ela estava desatualizada, um dos detetives foi até o subúrbio paulista e tirou uma foto mais recente. Ao vê-la, Juliana de Almeida Resende Souza, viúva de Divanilton e pivô do seu infortúnio, não teve duvidas; fora ele que derramara cerveja em sua roupa durante o show musical e rolara com seu marido na poeira, deixando-o esvaindo em sangue no chão.

          Depois de concluir que o cearense Antonio Eldo era batedor de carteiras que costuma freqüentar shows e festas Brasil afora com este intuito e fora o responsável pela morte do vigilante, Gilson pediu sua custodia temporária. A prisão ontem à tarde em São Paulo teve lances cômicos. Enquanto uma equipe seguia para o Fórum da cidade cumprindo as formalidades ‘diplomáticas’, Teobaldo, Andréia e Elon foram cercar o prédio onde mora o assassino. Para entrar no condomínio sem ‘espantar’ o suspeito, os detetives simularam bater no seu carro no estacionamento. Quando o colega de apartamento Wanderson Ramos de Santana desceu para ver o que estava acontecendo, sentiu o cano frio da ‘ponto quarenta’ da policia mineira! E voltou ao apartamento já usando pulseiras de prata. Enquanto aguardavam o retorno do delegado com o despacho do homem da capa preta, a síndica do prédio, pensando tratar-se de um seqüestro, chamou a policia paulista para a policia mineira. Quatro viaturas da PM cercaram rapidamente o prédio…!

         Antonio Eldo a principio jurou de pés juntos que era inocente. Diante do olhar choroso da viúva Juliana que o reconheceu através da vidraça na DP, não teve como tapar o sol com a peneira e abriu o livro. Como o delegado Gilson acreditou desde o principio, o homicídio fora um caso isolado. Quase acidental. Em meio à briga em nome da honra da esposa ultrajada com o copo de cerveja, o vigilante recebeu o golpe fatal no pescoço – que Eldo diz ter sido feito por um caco de garrafa, mas pode ser um canivete. Ao sentir os sangue nas mãos o cearense fugiu do local com seus colegas ‘festeiros’ e somente soube que o vigilante havia morrido, no dia seguinte, através da internet.

         Para o delegado Gilson Baldassari e sua equipe é mais um caso espinhoso resolvido.

– Foi um dos casos mais complicados que apuramos, pois tínhamos como pista apenas a descrição do autor. Era como procurar uma agulha num palheiro. A viúva do vigilante vinha quase toda semana à delegacia cobrar providencias, sempre com uma nova pista ou motivo diferente para o homicídio… – Afirma o compenetrado delegado – Ela questionava nosso empenho alegando que o caso da cabeleireira Esther – assassinada pelo psicopata Renam em 2010 – fora resolvido em duas semanas. Porque o caso do seu marido não desenrolava? – Completa ele.

         Para os detetives que trabalharam no caso – Teobaldo, Elon, Andréia, Ozanan e Alberto – embora o assassino casual tenha dobrado a serra do cajuru logo após o crime, ele deixara atrás de si um rastro … Usando inteligência, tecnologia e tirocínio policial foi possível seguir o rastro e mostrar a eficiência da policia mineira…!

         Wanderson Ramos de Santana e Adriana de Freitas, presos no apartamento de Antonio Eldo em S.M.Paulista, deverão ser liberados a qualquer momento, pois não participaram do crime. O cearense do golpe mortal deverá ter a prisão preventiva decretada a pedido do delegado Gilson nas próximas horas e aguardará o julgamento no Hotel do Juquinha. Tanto o vigilante Divanilton quanto sua viúva Juliana agora podem descansar em paz…

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