Zé Quijara e João Ratão entraram em um restaurante chic da Tuany Toledo ontem no final da noite e pediram uma loira gelada. Sorveram o suco de cevada lentamente, sem pressa, atentos a tudo a sua volta à medida que o estabelecimento se esvaziava. Minutos antes de baixarem as portas eles foram embora. Deixaram boteco chic mas ficaram de butuca nas imediações, segurando um poste, até que sobrou apenas o vigia do estabelecimento. Quando ele foi apagar a luz do estacionamento, Zé Quijara e João Ratão chegaram de mansinho e deram o bote. Encostaram um trezoitão no bigode do vigia e ameaçaram queimá-lo se ele não cooperasse. De volta ao restaurante, sem acender as luzes, mandarem o tremulo vigia abrir a porta do escritório dizendo; “sabemos onde está o dinheiro… abra a porta”. Sabiam mesmo. Pagaram R$ 4,50 por uma cerveja, só para observar de perto o movimento do restaurante.
Vigias, coitados, não costumam ter chaves de escritório, muito menos daqueles que guardam a ‘feria do dia’, por isso pediu desculpas por não ter a chave. Foi desculpado. Mas antes recebeu duas coronhadas do trabuco na cabeça e outra no ombro.
Na falta de chave para abrir o escritório, abriram na botina… E levaram R$2.523 reais em cédulas e cheques. Para aproveitar a viagem levaram também os trocados que o vigia mantinha no estacionamento e seu celular. Depois de trancarem o vigia no banheiro, Zé Quijara e João Ratão dobraram calmamente a serra do cajuru, se misturando à penumbra fresca da noite… mas a batata está assando pra eles…