O marceneiro Valdinei Silva Santos, recebeu a visita dos homens da lei em sua casa, no velho Aterrado ontem a tarde e não se fez de rogado, foi logo dizendo que era usuario de drogas. Os policiais tinham em mãos um mandado de busca e apreensão para revirar seu mocó à procura de drogas e o moço que nas horas vagas lida com madeira – deve ser por isso que tem cara de pau – resolveu facilitar o trabalho de busca. Antes que sua casa fosse revirada de pernas para o ar, ele informou que a droga procurada estava escondida dentro da armação de ferro de uma cadeira na cozinha, cerca de 80 gramas da erva marvada. Havia também no muquifo R$1.900 reais em moeda corrente. A droga mocosada no pé da mesa, Valdinei explicou que era para seu consumo, pois ha dois anos adquiriu o maldito vicio. Ja o dimdim trocado proprio do comercio, ele disse que pertencia à sua irma e estava guardado em sua casa, por segurança, para evitar que ela fosse roubada. Na delegacia de policia em cujo sistema consta que ele é ‘cadeieiro véio’ por trafico, o marceneiro continuou contando historias da carochinha. Segundo ele, anos atras quando viajava de São Paulo para a Bahia, policiais rodoviarios encontraram certa quantidade drogas no seu onibus e o enquadraram no 33, por isso passou dois anos preso. “Eu era inocente, ‘Mano’. A droga foi encontrada no fundo do busão e eu estava viajando no banco da frente…” Êta viajante azarado!!!!
Para complertar seu azar, sentou-se ao piano, assinou o 33 e foi se hospedar no hotel do Juquinha.
Por essas e outras é que sou a favor do endurecimento (ao invés do amolecimento), com \”usuários\” de drogas, que, em sua maioria, são também traficantes, naquela modalidade \”entre amigos\”…Abraço Chips…E vi no Facebook que o nosso caro Dr. Glaucir é seu leitor assíduo!!!!
Rodney, voce ja reparou que os melhores delegados são justamente aqueles que começaram por baixo, como detetives ou escrivaes, pegando a \’vaca brava no pasto\’…? Pois é, quem convive com o problema tem mais condições de resolvê-los. Leis também deveriam ser feitas por quem convive com os problemas. Certamente seriam leis mais inteligentes e eficientes…
Glaucir, Glaucir…. Foi inenarravel minha alegria ao encontrá-lo, digo, \’ser encontrado\’ por ele naquela manha do dia 10 de abril deste ano em Poços de Caldas, depois de vinte cinco anos. Fiz um escanda-lo ao reconhecê-lo…
Abraços a todos voces.