Politicos corruptos impunes é o que não faltam em Brasilia e nalguns rincões do Brasil varonil. Nos ultimos meses ao menos uma tenue luzinha tem se acendido bruxuleaaante no fim do tunel. Longe ainda de levar ladroes do dinheiro do contribuinte para os ‘hoteis do contribuinte’, mas acende uma vaga esperança. A queda recente dos ministros Antonio Polocci, Alfredo Nascimento, Wagner Rossi e Pedro Novais, longe está de obrigá-los a devolver o que desviaram aos seus legitimos donos e muito menos de mandá-los para o calabouço dos mortais comuns. No entanto, deixa alerta tantos outros meliantes de colarinho branco; a casa poderá cair.
A de Sarney não caiu. O homem é forte demais, sô…!!! Investigada desde 2007 por negocios escusos com o dinheiro publico, o clã dos Sarnei, dono de metade do Maranhão e quase todo o Amapá, estado que representa como Senador, conseguiu se safar. Ano passado o respeitável senhor, ex-presidente da Republica – pela porta dos fundos – mais de 50 anos de vida publica, pela quarta vez no comando do Senado, esteve na beira do abismo. Mas suportou os empurrões e as tempestades de acusações. Fincou o pé e disse em alto e bom tom; “Daqui não saio, daqui ninguem me tira”. Não saiu e ninguem tirou mesmo. Semana passada o STJ pulverizou a mais extensa investigação ja feita sobre os negocios obscuros da familia do senador. Remessas milionarias para o exterior, dinheiro do povo desviados para contas e empresas da familia controladas por ‘laranjas’. Eram tantas maracutaias que a investigação se desdobrou em cinco inqueritos. Antes que tres deles se transformasse em processos judiciais, o STJ pediu o arquivamento. Baseado em que? A alegação da turma do tribunal considerou que juizes de primeira instancia não poderiam ter autorizado a quebra do sigilo fiscal, bancario e telefonico de Fernando – o primogenito – Sarney e de outros investigados apenas com base em informaçoes do Coaf, o orgao encarregado de monitorar operações financeiras suspeitas!!!! Lembra qualquer coisa do caso do presidente da camara de Campanha, pilhado pelo Fantastico, vendendo anfetaminas no cartão de credito, no seu posto de combutiveis na Fernão Dias. Seus pares colocaram o processo no ‘freezer’ e trinta dias depois anunciaram com a maior cara lavada que não poderiam processar o colega porque haviam perdido o prazo. Lembra sim um pouquinho o descaramento, só que no caso do superSaney que não larga o osso nem com o vendaval de denuncias da imprensa, alguns milhõezinhos de reais foram desviados para o bolso do seu clã, enquanto a saude no país, notadamente no Maranhão da ‘sua’ familia, anda de maca e a educação de cavalo de pau.
Estou indeciso… não sei se posto esta materia na pagina de politica ou de policia…