Presidente da Câmara escorrega na Lei Seca…

… E cai nos braços dos críticos e da oposição!

Adriano da Farmácia: Um pedido publico de desculpas pelo deslize, poderia curar mais rápido a cicatriz causada pelo escorregão…!


O escorregão aconteceu no feriado do “Dia das Crianças”, mas somente na Sessão da Câmara desta terça-feira, 17, veio à tona.
O incidente que tirou o sono e o sorriso habitual do rosto do atuante vereador e atual Presidente da Câmara Municipal de Pouso Alegre, Adriano da Farmácia, aconteceu por acaso, às duas e dez da manhã, durante uma blitz de rotina da Policia Militar na bela, rápida, charmosa e polêmica Avenida Vicente Simões, na altura do Jardim Guanabara. Ao ser abordado pelos homens da lei, segundo o BO, Adriano exalava o indelével hálito etílico, próprio de quem andou trocando caricias com a loira … gelada, ou, com a sedutora Severina do Popote!
Diante do convite para o tradicional ‘beijo’ no famigerado bafômetro, o vereador foi sincero:
“Não é necessário senhor policial, eu fiz uso de bebida” – disse ele.
A sinceridade do ilustre vereador, no entanto, não o livrou do constrangimento e das garras da carrancuda Lei Seca. O nobre edil teve sua CNH apreendida e seu Fiat Strada Adventure, verde 2012, rebocado pelo guincho, uma vez que ele não apresentou condutor habilitado para removê-lo.
O escorregão do ilustre presidente da Camara, na lei Seca, foi trazido à tona por um dos seus pares, da oposição naturalmente, na Sessão da Câmara desta terça-feira. Questionado pelo companheiro de bancada, Luiz Antônio “Campanha” dos Santos, sobre o escorregão, Adriano da Farmácia optou pela introspecção e nada disse, além de indiretas durante o uso do púlpito para devolver dinheiro – de lei – à prefeitura. E perdeu a melhor oportunidade. Poderia ter dito algo, como por exemplo, um pedido de desculpas aos munícipes, pelo escorregão. E certamente seria perdoado. Afinal só existe três pessoas isentas de sentir o bafo fétido da Lei Seca: os natimortos; os que já morreram; e os abstêmios! Além do que, o escorregão do vereador não causou – felizmente – nenhum tipo de dano a ninguém, a não ser a ele próprio. Ele foi o único ferido e deverá carregar por um bom tempo a cicatriz imposta pelos críticos. Ainda bem que ele tem credito!
Sugiro ao nobre vereador Adriano da Farmácia – a quem admiro – que da próxima vez que for ‘abraçar a loira’, leve com ele o amigo ‘motorista da rodada’! Ou chame um taxi!

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