Marcio Valério, o vigia que não se vigiava!

A vigia que não se vigiavaAo voltar do feriadão prolongado o proprietário da empresa Biobase no Distrito Industrial de Pouso Alegre, notou a ausência de um computador que estava no setor de manutenção da empresa! Consultando os arquivos das câmeras de segurança, o proprietário identificou o larapio mão leve… Mas não acreditooooou! O gatuno era seu próprio empregado Marcio Valerio, que trabalha de vigia na  empresa! Aproveitando a solidão do domingo, o gatuno desligou uma câmera de segurança, cobriu outra com um pano e surrupiou o computador! Mas como não existe crime perfeito, o porteiro esqueceu da câmera do circuito geral, a qual gravou toda sua ação delituosa!

Chamada para registrar o BO, a policia descobriu no porta luvas do carro do vigia uma identidade falsificada e uma aliança com nome de outra funcionaria da empresa. Em diligencia à residência de Marcio Valerio na cidade de Silvianópolis, os policiais apreenderam o computador furtado da Biobase e, para complicar ainda mais a vida do vigia, apreenderam seis munições calibre 38!

Indagado pelo paladino da lei sobre todo imbróglio, Marcio Valério naturalmente não teve como tapar o sol com a peneira. E contou – quase – tudo. Admitiu ter furtado o computador velho, que mal vale cem reais; admitiu ter comprado a carteira de identidade falsa para fazer compras no comercio local; admitiu ter ganhado as munições de um amigo quando trabalhava de segurança no Serra Sul Shopping e finalmente alegou ter ‘achado’ a aliança de A.E. no pátio da empresa. A aliança de casamento de A.E. na verdade havia sido ‘achada’ dentro do seu armário no vestiário da empresa no dia em que ela esqueceu o armário aberto, há duas semanas!

Apesar de todos os deslizes do ‘vigia que não se vigiava’, ele não estava em estado de flagrância! Exceto pelo porte das seis ‘azeitonas frias’, presente de grego do amigo do shopping! Porte de arma ou munições é crime permanente! Vai dar flagrante, sempre! Apesar de afiançável!      No entanto, Marcio Valerio Marinho da Silva Junior, o vigia que furtou computador ultrapassado, que vale menos de cem reais, não tinha R$800 para pagar a fiança! E acabou indo se hospedar no Hotel do Juquinha.

Agora o vigia que não se vigiava terá mais de trinta agentes, por turno, para vigiá-lo…!

 

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