Maconha na vagina – II

Quanto custa uma baranga de maconha em Pouso Alegre?

Depende!

Se for na esquina da Rua Luiz “Pordenciano” Alves – é assim que esta escrito na placa – com Oscar Dantas custa cinco ‘reial’!

Se for numa das celas do Hotel do Juquinha, custa R$50…!

Conforme corrigido pela própria através de comentário, seu nome coreto é: Eliane Benedita Aparecido Adriano...!

Conforme corrigido pela própria através de comentário, seu nome coreto é: Eliane Benedita Aparecida Adriano…!

Deve ser por isso que a jovem esposa Eliane Benedita Aparecida Adriana costuma levar a droga para o marido vender no interior do presidio! Afinal, de venda de droga ele entende bem… Já foi preso duas vezes por trafico aqui do lado de fora!  Se ela levar 10 barangas de maconha cada vez que for visitar o marido e a droga for vendida a 50 reais cada uma, eles vão faturar juntos mais de um salario mínimo por quinzena…! Como a despesa de hospedagem no Hotel do Juquinha é zero, quase compensa ficar preso só para cuidar da ‘transação comercial’ lá dentro… Desde que não aconteça um imprevisto e a casa caia!

Entradas de drogas assim no presidio acontecem com frequência. É humanamente impossível evitar. É humanamente possível entrar… Dentro das mulas!

No caso de Eliane Adriana ela caiu porque a droga caiu… Literal e inesperadamente! Depois de passar pela revista geral com a droga na vagina, Eliane foi direto ao banheiro retirar a droga de ‘lá’! Mal havia acabado de retirar a maconha, lavá-la e embrulhá-la em papel higiênico, uma colega de visita – que está gravida – passou mal. Antes que ela tivesse tempo de mocosar novamente a droga as agentes femininas apareceram para socorrer sua colega e a pegaram com a mão na massa. Mais precisamente com a droga embrulhada na mão!

A principio Eliane tentou negar a maternidade da criança, desculpe, da droga retirada da vagina. Mas acabou confessando seu vacilo.

– Eu ia levar para meu marido, Carlos Henrique de Souza, que está preso no apartamento 36 da ALA I – disse Eliane com cara de Madalena arrependida!

O infortúnio de Eliane Benedita Aparecida Adriana, 26, – mulher de nome poli composto e sem sobrenomes – teve ao menos um ponto positivo… Ela não terá mais saudades do marido! Embora estejam em alas diferentes, estão hospedados no mesmo prédio do Hotel do Juquinha! À noite poderão trocar ‘pipas’ e matar a saudade através das ‘teresas’ que cruzam os corredores..!

Mais da metade das mulheres recolhidas nos presídios Brasil afora estão cumprindo pena por trafico, porque assumiram as atividades comerciais de seus maridos quando eles foram presos. Outras tantas foram presas já no interior dos presídios justamente levando drogas na vagina para eles na prisão! Como elas foram presas depois, eles tendem a sair da cadeia primeiro…! Aí vem a perguntinha que não que calar!

– Quando estiverem em liberdade, será que os maridos irão visitar suas esposas no presidio e levar drogas – n …! – para elas venderem?

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