Palmeirense é condenado a 5 anos e dez meses de cana

A batata do Palmeirense assou...!

A batata do Palmeirense assou…!

Na verdade o Ewerton da Silva Marques, o “Palmeirense”, um dos traficantes mais citados pelos amigos ocultos da lei do bairro do padroeiro dos motoristas, caiu no apagar das luzes do dia 07 de novembro do ano passado na porta da Padaria Pão de Mel! Na ocasião ele levava na algibeira três baseados e amarelou… Disse que não era nóia! E se não era nóia portando drogas só podia ser traficante formiguinha! De fato o grosso da erva marvada estava mocosada no quarto de sua casa… Um tijolão de maconha, além de algumas barangas pronta para comercio.
Naquela ocasião o Palmeiras já havia subido para a Serie A. Agora que o time periga cair novamente, o que subiu foi a sentença do Palmeirense… Cinco anos e dez meses de permanência gratuita na segunda divisão, quero dizer, no Hotel do Juquinha!
Esses garotos precisam acreditar no velho ditado: “O crime não compensa”!
Demorou mas a batata do Palmeirense do Chapadão assou…!

Arbitrariedade na Delegacia de Policia…

Doralice eo netinho Kristoffer...: Ai meu Deus... Pensei que eu estava sendo enterrada viva!

Doralice eo netinho Kristoffer…: Ai meu Deus… Pensei que eu estava sendo enterrada viva!

O fato aconteceu por volta de três e meia da tarde desta terça, 09, justamente no período mais quente do dia. Doralice e o netinho Kristoffer William, além dos cidadãos Nivaldo que acompanhava o amigo Aristeu usando muleta, sentiram na pele e no pulmão o que é a falta de ar e de liberdade. Eles haviam ido à delegacia prestar depoimentos como testemunhas e acabaram ficando presos. Eles desciam do terceiro andar do prédio quando o Sr. Atlas Schindler sem nenhuma explicação resolveu prende-los.
E não é a primeira vez que isso acontece. Situações inusitadas como esta vem acontecendo na nova Delegacia de Policia desde 2007, quando foi inaugurada. Treleu não deu, lá estão duas, três ou mais pessoas presas no cubículo escuro e sem ventilação.
A arbitrariedade desta tarde de terça foi presenciada por diversas pessoas, inclusive este blogueiro! Tão logo constatamos a situação de cárcere privado dos cidadãos inocentes no cubículo abafado, comunicamos o fato à Inspetoria de Detetives e exigimos providencias. A situação abusiva e desconfortante, especialmente para a Sra. Doralice de 49 anos que tem claustrofobia e o netinho de 2 anos de idade, foi solucionada em tempo recorde com relação às outras vezes. Em exatos cinco minutos o Sr. Consertildo da Silva Junior chegou à Delegacia devidamente uniformizado e armado com ferramentas apropriadas e libertou o quarteto.
Dona Doralice e o netinho foram os primeiros a sair pela janela.
– Eu não aguentava ficar nem mais um minuto naquele buraco… Tenho horror a lugares fechados – disse ela achando graça do constrangimento pelo qual passara. E acrescentou:
– Ainda bem que o ‘Kris’ não chorou!
Ainda bem mesmo. Já pensou se o garoto desanda a chorar num cubículo sem ar com mais três adultos!?

Para piorar o quadro, Aristeu se movia com ajuda do amigo e de muletas...!

Para piorar o quadro, Aristeu se movia com ajuda do amigo e de muletas…!

Nivaldo e o amigo Aristeu que usava muletas tiveram que esperar mais alguns minutos até posicionar o cubículo na posição certa, mas pelo menos já podiam respirar aliviados diante das piadas de mau gosto das pessoas que assistiam o resgate!
O Sr. Atlas Schindler, responsável por manter quatro pessoas em cárcere privado no interior da DP, ainda que não de forma dolosa, usou seu direito pétreo de permanecer calado… Não disse uma só palavra em sua defesa!
Mesmo sendo alvo de piadas de mau gosto e brincadeiras das pessoas que aguardavam na porta do cubículo, nenhum dos presos inocentes registrou queixa por abuso de autoridade. Na verdade não querem processar ninguém. Tudo que queriam mesmo era retomar a liberdade, respirar ar fresco e desfrutar da claridade azul da terça feira. Tão logo a porta do cubículo foi aberta desandaram a rir, aliviados, do próprio desconforto…
Nenhum dos delegados presentes na Delegacia Regional quis se manifestar sobre a arbitrariedade do Sr. Atlas Schindler. Mas, à boca pequena, soubemos que diversas reclamações já foram feitas à empresa que cuida da manutenção dos elevadores que volta e meia param de funcionar no meio do trajeto entre um andar e outro, deixando pessoas inocentes presas em seus cubículos…!!!

O elevador da Atlas Schindler vive parando para descansar no meio do caminho...!

O elevador da Atlas Schindler vive parando para descansar no meio do caminho…!

Comerciante prende ladra itinerante em Pouso Alegre

Jessica...: Chorando lagrimas de crocodilo depois de ser presa com relógio na calcinha!

Jessica…: Chorando lagrimas de crocodilo depois de ser presa com relógio na calcinha!

Jessica Alves Wenceslau, 21, residente na vizinha Cambui, é figurinha fácil no álbum da policia desde os 18. Sua especialidade é a tradicional mão leve. Ela entra nas lojas, espia daqui, espia dali, se lhe oferecem ajuda ela agradece e despista e, depois de namorar as mercadorias vai embora sem se despedir. E com ela vão também alguns objetos da loja… sem passar pelo caixa!
Na maioria das vezes os comerciantes nem percebem que foram furtados. Jessica já passou a mão leve desde Extrema até Cambui onde mora. Agora foi a vez de Pouso Alegre. Ela só caiu nas malhas da lei, porque, cumulo do azar, furtou em duas lojas da mesma rede.
Depois de perceber pelas câmera do Big Brother que havia sido vitima de furto, uma funcionária da Jamil Modas da Dom Nery ligou para o colega Breno, da mesma rede, na Com. Jose Garcia e deu o alerta…
– A pirralha acabou de furtar aqui na loja um relógio! Fique atento…
Quando acabou de receber o telefonema da colega Breno saiu à porta da loja para ver se, quem sabe avistava a ladra… Eis que neste momento a garota entra na sua loja!!! Ele nem pensou duas vezes… Foi logo interpelando Jessica antes que ela passasse a mão leve também na sua loja…
– Ei… Voce acabou de roubar a minha amiga! Cadê o relógio que furtou lá…!
Ao perceber que o jovem comerciante sabia o que ela havia feito no verão passado, Jessica passou sebo nas canelas e dobrou a serra do cajuru. Foi alcançada já no jardim, debaixo das barbas da policia militar. Detida pelo destemido comerciário, Jessica foi entregue aos policiais militares e desceu no taxi do contribuinte para delegacia de Policia. Sua bolsa estava recheada de bijuterias furtadas na loja Pink Biju da Dr. Lisboa pouco antes. A proprietária da loja de bijuterias nem havia percebido que fora vitima de furto! O relógio cabritado na loja Jamil Modas da Dom Nery estava difícil de ser encontrado. Foi necessário um ‘streep tease’ forçado na jovem par encontra o relógio na sua calcinha…!
B.O. encerrado, meliante presa, res furtiva recuperada e devolvida aos donos, tudo resolvido? Não! Foi difícil fazer a jovem ladra parar de chorar para sentar ao piano do delegado Erasmo. Chegou-se a pensar que ela ficaria desidratada de tanto chorar no “corró” enquanto aguardava para assinar o 155 em serie! Já no final da tarde desta segunda, depois de secar as lagrimas de crocodilo até alagar o ‘corro’ e ficar sem palavras, Jessica disse apenas…
– Só vou falar em juízo!
Nem precisava falar! Sua bolsa – sua calcinha – e o Big Brother das lojas já haviam dito tudo que o paladino da lei precisava para mandá-la para do Hotel do Juquinha.
Com a morosidade da justiça, é bem provável que Jessica não seja julgada pelos furtos no comercio de Pouso Alegre nos próximos 89 dias e retorne à liberdade. Resta saber se ao deixar a prisão ela vai recomeçar a vida de crimes em Cambui ou se vai continuar seu itinerário pelas cidades que margeiam a Fernão Dias na direção de Careaçu, São Gonçalo…
Leia também: Schinder prende 4 inocentes na delegacia de policia

 

Renanzinho… O psicopata da cabeleireira

salão da ester

Nove e quarenta de uma quinta feira abafada de agosto, véspera de aniversario do padroeiro da cidade. O jovem alto, forte, cabelos curtinhos subiu a Dr. Lisboa lentamente, sem destino, olhando para todo lado sem olhar para ninguém. Não tinha nenhum compromisso definido. Quando cruzou o semáforo da Rua Marechal de Teodoro e pisou no passeio defronte o prédio do 17º Departamento de Policia Militar, institivamente olhou para a avenida e seus olhos pararam na rua em frente a Vieira de Carvalho… Mais precisamente num sobradinho onde funcionava um salão de beleza. Uma lembrança o atraiu. Encostou-se ao poste em frente o quartel e ficou ali por alguns instantes, olhando para a plaquinha do sobradinho da estreita rua. Suas lembranças o levaram há alguns anos atrás. Havia cometido um furto na galeria em frente e acabara sendo preso pela PM algumas horas mais tarde. Não tinha mais a res furtiva e a policia não tinha prova da sua culpa… A menos que alguém o apontasse como autor do furto. E não é que alguém apontou! A policia parara a viatura ali perto e chamara algumas pessoas para ver se alguém o reconhecia…

– Foi ele mesmo que eu vi saindo da loja… – Disse a bonita senhora de meia idade.
Graças a esta afirmação a policia ‘tirou-lhe o serviço’. Ele assinou mais um Afai, o trigésimo oitavo da carreira, talvez, desde os dez anos de idade! E mais uma vez foi se hospedar na ‘cela de menores’, no pátio do velho Hotel da Silvestre Ferraz. Mais 45 dias dividindo aquele espaço de 3×3 – incluindo o banheiro – com outros 5 ou seis delinquentes. Ele nunca mais voltara naquela rua desde então, mas soubera que a ‘coroa’ que dissera “foi ele mesmo” era uma cabeleireira que tinha um salão ali em frente a Galeria Portal. No começo tivera muita raiva dela e pensara em vingança, mas sua vida já era amarga demais para cultivar mais um sentimento negativo. Acabou esquecendo a cabeleireira cujo nome nem sabia. Agora ali na esquina, olhando para a placa pendurada no velho sobradinho tomara conhecimento do seu nome.

“Ester: Cabeleireira”!

Renanzinho ouve atentamente o Homem da Capa Preta ler a sua pena...!

Renanzinho ouve atentamente o Homem da Capa Preta ler a sua pena…!

De repente o ‘perreio’ que passara naquele cubículo na ‘esquina’ do pátio interno do presidio, olhando através das grades da janelinha para a cela das mulheres e das grades da porta remendada de solda para as celas do presos menos afortunados ou em triagem, veio à tona. Ficou alguns minutos ali encostado no poste pensando na vida, sentindo uma certa angustia. Apesar de, depois daquela bronca ter assinado outras, já ter atingido a maioridade penal e estar a mais de ano morando no novo Hotel do Juquinha, aquela fita na galeria foi marcante. Na verdade não se lembrava mais o que havia furtado, mas se lembrava nitidamente porque fora preso;
-“foi ele mesmo” – dissera a cabelereira.
Ele só tinha 19 anos, mas já estava na ‘caminhada’ há quase dez! Morando uma hora com o pai, outra hora com a mãe, outra com uma tia, outra na rua, outra por conta do Conselho Tutelar internado em clinicas…! Apanhou do pai, da mãe, ouviu as chorumelas da tia, apanhou dos moleques da rua, tomou puxões de orelha dos conselheiros, do juiz da infância, do promotor da infância! Passou diversas temporadas de 45 dias atrás das grades, apanhou de traficantes… Dormiu debaixo da ponte, foi amarrado em casa com correntes para não ir pra rua…!
– É, a cabeleireira não tem nada a ver com minha vida tão dura… Mas também não tinha que se intrometer! – pensou ele incógnito encostado no poste ali há poucos metros da porta do quartel, olhando para a placa do salão de beleza: “Ester Cabeleireira”…
Já ia se ‘despedir’ do poste e seguir seu caminho sem rumo tentando esquecer os pensamentos ruins, quando uma mocinha saiu do salão com uma bolsa à tiracolo. Esperou mais uns minutos quando então viu a bonita senhora que o identificara aparecer na janela do sobradinho…

Para continuar lendo “Renanzinho… O psicopata da cabeleireira”, acesse: www.meninosquevicrescer.com.br

Presos com farinha no banheiro da rodoviária

Raspava seis da tarde desta quinta, 04, quando o trio de policiais que fazia o policiamento ostensivo no terminal rodoviário de Pouso Alegre, resolveu fazer uma visita ao banheiro publico. Afinal ninguém é de ferro! Como de praxe, entrou um de cada vez. Quando o cabo Azevedo já estava lavando as mãos para sair, eis que entra um trio de adolescente no banheiro levando uma mochila cor de rosa. Ao vê-lo todos ficaram ressabiados e um deles passou a mochila cor de rosa para o companheiro que perecia ser menor de idade. Entraram cada um num box, mas nenhum deles conseguiu fazer suas necessidades. A presença do policial ‘travou’ tudo! Ficaram lá por quase cinco minutos… Enquanto o cabo Azevedo, que já havia lavado e enxugado as mãos continuava no banheiro atento ao comportamento dos garotos. Quando finalmente saíram dos boxes, foram convidados pelo policial a mostrar o que levavam na mochila…
– Tem nada de ilegal não, ‘seu puliça’! Nós somos de Santa Rita do Sapucaí. Só estamos de passagem… – disse um deles.
A um chamado do policial os outros dois que estavam do lado de fora entraram e deram a geral no trio de Santa Rita. Um deles levava dois tabletes de erva marvada na algibeira. A mochila cor-de-rosa estava mais recheada… Continha trinta barangas de farinha do capeta prontinhas para serem vendidas a dez “real” cada uma!
Levados para DP no taxi do contribuinte sentaram todos ao piano do paladino da lei. A dificuldade maior foi saber de quem era a droga! Hemerson Gonçalves do Reis, morador do bairro Pedreira, na entrada da cidade, único imputável do grupo, tentou tirar o corpo fora. Inicialmente A.E. Desiderio assumiu a paternidade da droga. Mas, pressionado pelos pais, tentou empurrá-la para o parceiro M.M.. Considerando o relato dos policiais militares e levando em conta que os três estavam juntos, foram todos fritados no 33!

Hotel do Juquinha, o novo endereço de jovem Hemerson da mochila cor-de-rosa preso no banheiro da rodoviaria!

Hotel do Juquinha, o novo endereço de jovem Hemerson G.Reis, da mochila cor-de-rosa, preso no banheiro da rodoviária!

Os garotinhos M.M.O. Guimarães, 15 anos, morador da Rua da Pedra, e A.E. Desiderio, 14 anos, morador da Rua Nova, voltaram para Santa Rita na companhia dos pais, como manda o ECA. Hemerson que em junho ultimo completou 18 aninhos, arrependido da cagad… no banheiro da rodoviária, foi conhecer o Hotel do Juquinha.

 

 

 

 

 

 

 

Sábado 06 de setembro:  Meu ultimo dia de trabalho…

Lavradores de Estiva viram artistas de TV

Você acredita no velho ditado: “Ladrão que rouba ladrão, tem 100 anos de perdão”? Os cidadãos Paulo Ramos Pereira e Antônio Carlos de Almeida e seu filho A.C. acreditaram… E se ferraram!!!

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Na manha ainda adolescente de terça o motorista Almir Barbosa da Silva, 42, pegou o volante o ‘toco’ VW na cidade de Guarulhos e partiu rumo Betim-MG onde faria uma entrega de televisores Phillips na loja Wal Mart. Seguia ele belo e formoso pela Fernão Dias já pensando nas cabeludinhas que deixara em casa em São Jose do Campos, especialmente na “cabeludinha do meio”, quando, ao diminuir a marcha para passar pelo radar no KM 884, percebeu que o caminhão Iveco branco emparelhou e o passageiro dava sinais para encostar. No inicio Almir pensou que fosse brincadeira de estradeiros! Mas ao ver o cano escuro de uma pistola apontando para sua cabeça, se deu conta de que a coisa era séria. Seguindo orientação da pistola de cano escuro, Almir ligou seta e entrou numa estradinha vicinal logo adiante e parou a pouco mais de cem metros da Fernão Dias. No local havia um Fiat Palio verde com dois ocupantes esperando por eles. Sob ordens de ficar pianinho com direito a olhar apenas para o próprio umbigo, Almir ficou na boleia do caminhão, enquanto os próprios assaltantes faziam o transbordo da carga para o bauzinho Iveco. Tudo durou menos de vinte minutos. Vinte e poucas TVs ainda continuaram no baú VW de Almir, pois não cabiam no caminhão dos assaltantes.
Feito o transbordo da carga roubada os assaltantes colocaram Almir no Fiat Palio, repetiram o conselho de continuar o namoro com o próprio umbigo, pegaram a Fernão Dias, seguiram até o próximo retorno, contornaram e seguiram rumo à São Paulo. Meia hora depois entraram por uma estrada de terra, rodaram cerca de um quilometro e se despediram do motorista, agradecendo sua boa conduta. Duas horas depois do roubo da carga, o motorista do caminhão de TVs conseguiu chegar a um posto de gasolina na Fernão Dias e fazer sintonia com a empresa dona da carga e contar que as TVs estavam fora do ar!
Enquanto isso, o caminhão com vinte e poucas TVs continuava abandonado, aberto, por conta do Abreu na estradinha vicinal no bairro Boa Vista, vizinho do bairro Lagoa, perto de Estiva…
Ao passar pelo local e ver o caminhão aberto com aquele tanto de TV, os cidadãos Paulo Ramos Pereira e Antônio Carlos de Almeida e o “Dimenor” A.C. Almeida, cresceram os olhos e resolveram ‘adotar’ as TVs. E começaram leva-las para casa ali perto. Antes porém de leva-las direto para casa, eles pensaram:
– Deve ser carga roubada! Se a policia aparecer e resolver investigar e achar as TVs na nossa casa, vai dar manchete policial!
E um deles teve uma brilhante ideia:
– Vamos amoitar as TVs… Depois que a policia for embora a gente leva as TV para casa…

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E assim fizeram. Levaram quase uma dúzia de televisores novinhos para o mato e esconderam em locais diferentes. O “dimenor” A.C., conhecedor de sua condição de inimputável criminalmente, – hoje em dia todo cidadão conhece seus direitos! Só não consegue aprender seus deveres!!! – foi mais insensato… Levou uma TV 42 polegadas para casa, instalou e foi curtir a Sessão da Tarde.
Comunicado o roubo de carga à PRF, e, seguindo o rastreador de satélite, não tardou os homens da lei chegaram ao caminhão roubado e ao restante da carga abandonada. Como a res furtiva estava fora da jurisdição da PRF, a policia militar de Estiva também compareceu ao local. Ao fazer uma varredura nas imediações buscando possíveis pistas dos assaltantes, os policiais encontraram os aparelhos de TV furtadas dos ladrões! Duas aqui, duas ali, outras acolá no meio do mato! Curiosos para saber quem teria escondido as TVs no meio do mato deserto, os policiais de Estiva armaram a arapuca… Plagiaram o sambinha dos Originais do Samba: – ou seria Demônios da Garoa? –
“Se ocês pensa que nóis fumo imbora…! Nóis inganamo oceis… Nóis fingimo que fumo e ‘fiquemo’…, ói nóis aqui traveis”!
Algumas horas mais tarde, quando a noite estendeu seu negro véu e todos os gatos se tornaram pardos, os artistas Paulo Ramos Pereira e Antônio Carlos de Almeida entraram em cena. Quando chegaram ao mato onde haviam deixado as TVs mocosadas, lá estavam os artistas da lei esperando também para entrar em cena! E lhes apresentaram as pulseiras de prata! Dois artistas coadjuvantes conseguiram dobrar a serra do cajuru!
Levados para a DP no taxi do contribuinte o trio de artistas de TV do bairro Lagoa sentou ao piano e assinou o 180. O cachê foi barato: R$ 1 mil reais de fiança para cada um!
Por um bom tempo os artistas de Estiva não vão querer aparecer na TV…! Eles aprenderam que roubar de ladrão… Não tem perdão!

Deu a luz e jogou o baby pela janela do banheiro

O bebê de 38 semanas e meia de gestação nasceu num banheiro deste prédio...

O bebê de 38 semanas e meia de gestação nasceu num banheiro deste prédio…

O caso aconteceu no crepúsculo desta terça, 02, em um prédio de apartamentos no Bairro Medicina, no centro de Pouso Alegre. Taynara Priscila da Silva, 22 anos, oriunda de Itajuba, viu a filhinha nascer em suas mãos no banheiro onde tomava banho e, em choque, jogou o bebê pela janela.
O bebezinho naturalmente em trajes de Eva, parou no telhado do prédio contiguo a meio metro da janela do banheiro, por isso sobreviveu. Cerca de meia hora depois, uma jovem do prédio vizinho ao sair à janela casualmente viu o bebê no telhado. Ou seria uma boneca? Para tirar a duvida chamou uma colega de republica e no momento em que tentavam identificar o pequeno vulto na penumbra do telhado, ele abriu o bocão para avisar:
– Eiiiii, eu sou um bebê de verdade! Acabei de nascer! Me leva para um berciiiiiiinnnnho…!
O bebezinho recém-nato, ainda mantinha a placenta e parte do liquido amniótico que cobria seu corpo. Dado o alerta do crime que sacudiria as bases da mídia pousoalegrense e chocaria a população através das redes sociais noite afora e parte desta quarta, depois de ser recolhida do telhado por um policial, a criança foi levada para o hospital regional nos braços de uma medica que mora no prédio. Ao mesmo tempo a policia militar, acionada através do 190, cercou o prédio para apurar em qual apartamento o bebe havia nascido e, consequentemente quem era a mãe em puerpério. Não foi preciso muita investigação! As marcas indeléveis do sangue da criança ficaram impressas na janela do banheiro por onde ela fora despachada! O apartamento 102, de cuja janela a criança partiu, é ocupado por quatro jovens. Todas naturalmente juraram de pés juntos que eram inocentes! A palidez e nervosismo no entanto delataram Taynara Priscila da Silva, e ela admitiu:

A bebezinha que fugiu pela janela do banheiro...

A bebezinha que fugiu pela janela do banheiro…

– Eu não sabia que estava gravida! Eu estava sentindo muitas dores abdominais, então tomei um remédio e fui tomar banho. Quando comecei massagear a barriga, de repente o bebe nasceu! Fiquei muito chocada… Não me lembro de mais nada – Contou a jovem de Itajubá esclarecendo o caso do bebê no telhado!
Taynara Priscila também foi levada também Hospital Regional. Mas não para a UTI Neonatal! Ela está internada em outra ala do nosocômio sob vigilância policial, pois além do risco de tentar dobrar a serra do cajuru, ela pode tentar fazer com ela própria o que tentou fazer com a filhinha recém-nata!

O delegado de Homicídios de Pouso Alegre, Renato Gavião, que assumiu o caso agora pela manhã, vai interroga-la tão logo ela receba alta e ainda não sabe em qual artigo enquadrá-la. O caso, a principio se encaixa no artigo 123 do CP – Infanticídio – ou pelo menos tentativa, quando a mãe, devido ao estado puerperal mata ou tenta matar o rebento. Por mais cruel e desumano que possa parecer, a pena para tal crime contra a mais indefesa das vitimas, prevê pena de 2 a 6 anos de prisão:

“Art. 123 – Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: Pena – detenção, de dois a seis anos”. Isso para o crime consumado, muito inferior ao crime de homicídio! Ao contrario da expressão latina “dura lex sed lex”, neste caso “a lei é ‘mole’… mas é a lei”! Embora a olho nu o estado puerperal possa parecer uma monstruosidade, aos olhos da medicina é apenas um estado psicológico que pode acometer até a mais prestimosa das mães!

Por ora mãe e filha estão internadas no Hospital Regional Samuel Libânio. Breve Taynara deverá se mudar para o Hotel do Juquinha...!

Por ora mãe e filha estão internadas no Hospital Regional Samuel Libânio. Breve Taynara deverá se mudar para o Hotel do Juquinha…!

Em 1982, Fernando de Barros matou com um tiro na cabeça um motorista que pegou um atalho com seu caminhão por uma estrada particular de sua propriedade. Naquela noite nosso professor de Direito Penal – a maior autoridade criminal da época na região – naturalmente chegou atrasado para nos ensinar direito. Como era excelente professor que quase nunca usava códigos, livros ou apostilas, aquela noite ele precisou menos ainda. Sentou-se na mesa de frente para nós e passou toda a aula argumentando as nuances do caso. E deixou claro que seu cliente – por sinal seu afilhado! – seria absolvido do crime de homicídio doloso! … E de fato o foi.
A aula de Direito Penal hoje na FDSM, independente do que estiver previsto será sobre “Infanticídio & Estado Puerperal”! “Estado puerperal também é um fato biológico bem estabelecido que a parturição desencadeia numa súbita queda nos níveis hormonais e alterações bioquímicas no sistema nervoso central. A disfunção ocorreria no eixo Hipotálamo-Hipófise-Ovariano, e promoveria estímulos psíquicos com subseqüente alteração emocional. Em situações especiais, como nas gestações indesejadas, conduzidas em segredo, não assistidas e com parto em condições extremas, uma resposta típica de transtorno dissociativo da personalidade e com desintegração temporária do ego – O conceito de Ego é visão da Psicologia com abordagem voltada a Psicanálise – pode ocorrer”. Será um debate e tanto! Um prato cheio para os aspirantes à advocacia criminal. “Taynara & O bebê no telhado” será servido de bandeja! Muitos sairão da aula convictos de que a jovem que diz não saber que estava gravida até a 38ª semana de gravidez não vai sequer conhecer o Hotel do Juquinha!Taynara Priscilla

Apesar da irresponsabilidade da gravidez, talvez Taynara não seja o monstro que está sendo pintado nas redes sociais…!

 

Gerente do Hotel do Juquinha recebe escritor que conta historia dos ‘seus meninos’…

Willian Abrete e Airton Chips: Uma foto no minimo intrigante! O 'gerente' recebendo olvro que conta a historia de dezenas de 'meninos que ele hospeda em seu 'hotel'

Willian Abrete Pinto, diretor do Hotel do Juquinha e Airton Chips: Uma foto no minimo intrigante! O ‘gerente’ recebendo o livro que conta a historia de dezenas de ‘meninos’ que ele hospeda em seu ‘hotel’…!

Foi uma visita informal para autografar a obra, digamos, no seu nascedouro, já que dezenas dos personagens do livro estiveram ou estão hospedados no famoso presidio inaugurado em 2009. Na ocasião o diretor Wiiliam Abrete Pinto falou das ultimas conquistas do presidio e das dificuldades que ainda enfrenta para administrar com dignidade e segurança o ‘hotel’ que abriga atualmente mais de 700 presos nos três regimes prisionais.
Depois da inauguração do “Salão Família”, onde familiares dos presos agora podem esperar a hora da visita com certo conforto, além de ter agua fria e poder fazer suas necessidades bem como trocar fraldas de suas crianças com certa dignidade – antes tinham que fazer necessidades no mato – da criação da banda de musica, da horta comunitária agora vem as salas de aula em local próprio, para que os ‘recuperandos’ que queiram aprender algo mais do que a arte de cuidar do alheio e driblar a policia, possam sair de lá ao menos com um diploma na mão.
O galpão para abrigar mais funcionários terceirizados da Tigre acaba de ser coberto ao lado da fabrica de blocos que está indo de vento em popa. Os presos do regime sem-aberto estão produzindo bloquetes que serão usados no calçamento das ruas de Congonhal e outras cidades parceiras do Hotel do Juquinha. Foi através desta parceria que o presidio conseguiu cobertura para a frota de veículos na entrada do pátio.

Produtos que entraram no presidio -e que poderiam estar recheados d drogas ou celulares - por descuido ou convencia de agentes...!

Produtos que entraram no presidio – e que poderiam estar recheados de drogas ou celulares – por descuido ou conivencia de agentes…!

Apesar das conquistas no campo da dignidade e ressocialização dos presos através do trabalho, uma pedra ainda teima em continuar no sapato do diretor… Trata-se da falta de cobertura do pátio do banho de sol. Através do terreno vizinho ao presidio ainda é possível arremessar kits droga, celular e se vacilar até armas por cima do muro. Os objetos caem no pátio interno e são pescados pelos presos através das ‘terezas’ feitas de tiras de pano ou qualquer coisa que sirva de corda! Bolas de futebol recheadas de drogas ou celulares também costumam voar por sobre o telhado e cair no pátio.
– Desde que assumimos a direção do presidio há quase dois anos, vimos tentando cobrir o pátio com tela. Em setembro do ano passado o Juiz da Execução Penal direcionou verbas oriundas de prestações pecuniárias referentes a condenações e transações penais para o Conselho da Comunidade para Execução da Pena, determinando à sua diretoria que providenciasse as referidas telas… Até hoje, um ano depois, as telas e também as câmeras de vídeo para monitoramento do presidio ainda não chegaram… – diz desalentado o diretor.

A tão sondada tela de proteção que ha um ano saiu do Conselkho da Comundade para Execução da Pena e anda não chegou ao Hotel do Juquinha, poderia evitar que estes kits caíssem no patio...

A tão sondada tela de proteção que há um ano saiu do Conselho da Comunidade para Execução da Pena e ainda não chegou ao Hotel do Juquinha, poderia evitar que estes kits caíssem no patio…

Enquanto o pátio não recebe a tão sonhada cobertura de tela os OVNIs continuam a sobrevoar e aterrissar no pátio do Hotel do Juquinha! Alguns são abduzidos pelos presos e acabam se enfurnando nas celas! E não é só isso. Apesar de todo esforço, ainda há trem fora dos trilhos no presidio – admite o diretor. Segundo ele a aérea não é a única via de acesso de objetos que transgridem as normas da unidade prisional. A vista grossa, a negligencia ou até mesmo o jeitinho brasileiro vez por outra permitem que objetos proibidos adentrem o hotel sem autorização. Foi assim que na semana passada produtos alimentícios – que poderiam estar recheados de drogas ou celulares – foram parar no alojamento dos presos albergados.

Com donativos de empresarios, aqui serãp construidas salas de aula para o oresos.

Com donativos de empresários, aqui serão construídas salas de aula para os presos.

De qualquer maneira, seja pela competência, seja pela seriedade do trabalho, seja pela transparência da administração do empolgado gerente Wiliam Abrete e seus assessores e colaboradores, o Hotel do Juquinha vem recuperando a credibilidade arranhada em administrações passadas. Desde que assumiu no final de 2012, Wiliam aproximou-se da sociedade, fez parceria com empresários de Pouso Alegre e região e vem escrevendo um capitulo mais produtivo e transparente na historia do ‘hotel’ mais famoso do Sul de Minas. Um dos primeiros passos que fez diferença em sua gestão à frente da unidade foi a abertura à imprensa. No mínimo é de se supor que não tenha nada a esconder!

Segurança: essa belezinha - me refiro à submetralhadora SMT 850 veio acompanhado de outras quatro para se somar aos fuzis 556...

Segurança: essa belezinha – me refiro à submetralhadora SMT 850 – veio acompanhada de outras quatro para se somar aos fuzis 556…

À menos de dois da aposentadoria, o ainda jovem diretor mantem a empolgação. Auxiliado por pessoas da sua confiança, segue tentando melhorar a vida dos seus hospedes, tentando resgatar-lhes a dignidade ao dar-lhes tratamento digno e ocupação saudável, preparando-os para a reinserção social quando pagarem seus débitos.

Disciplina é fundamental:   Presos que avançaram o 'sinal vermelho' e agora se movimentam fora das cela, tem que andar na faixa amarela com as mãos para trás...

Disciplina é fundamental: Presos que avançaram o ‘sinal vermelho’ e agora se movimentam fora das cela, tem que andar na faixa amarela com as mãos para trás…

Tres minutos de tensão na Fernão Dias…

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Saímos de casa com horas de antecedência do embarque para, como todo bom mineiro, evitar atropelamentos. Mas não conseguimos! Quando acabamos de descer a Serra da Cantareira ouvimos o som de uma sirene e vi pelo retrovisor as luzes vermelhas da van amarela dos anjos do asfalto. O transito já era bastante intenso na entrada de São Paulo, às tres e meia da tarde deste domingo, 31, por isso demorou alguns instantes para que todos abríssemos espaço para a ambulância passar.
Mal passou por nós, estacionou do lado da mureta que divide as pistas e o primeiro funcionário saltou distribuindo cones de sinalização. O acidente acontecera há poucos minutos. Era um atropelamento! Antes de chegar até ele pudemos ver as pernas de um homem se mexendo estendidas na pista mornas da rodovia atrás de um Astra preto…
Como já aconteceu dezenas de vezes em nossas viagens, o Juramento de Hipócrates cutucou Tatiana. Ao meu lado ela ordenou:
– Pergunta se precisa de ajuda…
Baixei o vidro, coloquei a cara para fora e gritei para ser ouvido em meio ao barulho infernal do transito;
– Precisa de medico?
A mocinha de macacão verde-limão escondida atrás da mascara branca deixando ver apenas os olhos claros e assustados gesticulou que sim. O carro nem havia parado totalmente Tatiana já havia saltado! Além dos três anjos, que ainda não haviam dominado a situação em volta do atropelado, havia mais umas seis ou sete pessoas, inclusive o motorista do Astra que tentava explicar que não tivera culpa. Dentre eles havia uma garota magricela, em torno dos vinte anos que, ao me ver na janela, repetiu em prantos quase arrancando os cabelos…
– Se jogou, se jogou…!
Mal parei o carro na frente do Astra, três dos rapazes que estavam no local do sinistro se afastaram em direção a uma grade quebrada da mureta e atravessaram para o outro lado. Quando passaram por mim pude ver um deles segurando o cabo de uma pistola no bolso da bermuda enquanto outro dizia;
– Vaza, vaza… Já chamaram os ‘zomi’ pra fazer o BO! Vaza.
Olhei para o outro lado da pista, para onde se se dirigiram e se juntaram a outro grupo de umas dez ou doze pessoas e me dei conta… Estávamos na porta de uma favela em Guarulhos! O motorista do Astra, quase que empurrado por outros jovens em volta do atropelado, também entrou no carro e foi embora… Naquele instante compreendi! Não fora um atropelamento acidental! O rapaz da pistola no bolso estava perseguindo o desafeto para mata-lo a tiros. Na fuga ele atravessou a pista que sai de são Paulo, quase sem movimento àquela hora do domingo e quando pulou na pista de transito contrario foi atropelado. Segundo ouvimos da jovem descabelada, ele conseguira escapar de um caminhão, mas entrou na frente do Astra. Provavelmente poupara o trabalho do seu perseguidor…!
E a Tatiana lá atrás, tentando entubar o atropelado. E eu querendo, desejando ardentemente não estar ali naquele momento com o pisca alerta ligado…
Lembrei do “Urtigão” e da “Bebel”! Mas ambos haviam ficado em casa. Tatiana, embora carregue a Bebel na cinta até para ir à padaria, não poderia leva-la para a Disney! Também, de que valeriam duas armas na porta de uma favela numa situação daquelas se eles resolvessem nos roubar?
Saltei do carro e fui até o local do sinistro tentando apressar minha esposa. Naquele exato momento o jovem de vinte poucos anos, pálido, com um pequeno filete de sangue escorrendo da boca e do nariz parou de respirar… Tatiana deu-lhe um soco no peito! E ele voltou a se mexer. A jovenzinha ao seu lado, vendo que o namorado voltava à vida quase teve um xilique de alegria.
Antes que me aproximasse Tatiana acenou-me…
– Volta pro carro! Não deixe nossa filha sozinha!
Eu havia travado as portas, mas voltei e disse à Rayanne…
– Reze, filha… Chame alguns ‘amigos iluminados’ para ficar com a gente porque a coisa está preta.
E fiquei ali, com um olho no retrovisor esperando ver Tatiana se levantar do lado do moribundo e arrancar as luvas, e o outro na frente da favela onde o grupo de pessoas, na maioria jovens, conversavam e gesticulavam! Senti um imenso alivio quando vi que o rapaz da pistola no bolso mantou uma bicicleta e, empurrado por outros colegas, saiu pedalando por uma rua paralela à rodovia, sempre olhando para trás. O perigo estava passando…
Se fossemos assaltados na porta da favela de Guarulhos na beira da estrada não levariam apenas nosso carro e nosso parco dinheiro. Levariam também as passagens de avião pagas à prestação, levariam as malas com tudo dentro e até o feijão carioca que no ultimo dia de Disney viajaria de Orlando para New York na mala da comadre Claudia! Se o rapaz da pistola de cabo branco no bolso e seus amigos resolvessem mudar seu foco criminoso naquela tarde de chuva anunciada em São Paulo, o aniversario de 18 anos da Rayanne na Disney World seria de fato inesquecível!
De repente vi pelo retrovisor, de um movimento só, Tatiana levantar a maca dos anjos do asfalto e colocar o atropelado na ambulância. Aliás, não sei de onde ela tirou aquela força! Ela e o anjo verde-limão levantaram a maca num só golpe e colocaram na van amarela enquanto a mocinha dos olhos claros guardava os apetrechos e o motorista recolhia os cones da pista! Saímos do local do sinistro antes mesmo da ambulância. Segundo Tatiana, o rapaz não tinha fratura visível, mas sofrera um provável TCE. A rapidez no socorro pode ter sido determinante para salvar sua vida. Deixar o local do sinistro, entre a rodovia Fernão Dias e a porta da favela de Guarulhos no final da tarde de domingo prenunciando uma tempestade, o quanto antes, poderia ser determinante para salvar as nossas também…!
Espero que o rapaz que, segundo a namoradinha espevitada ‘se jogou’ na frente do Astra, tenha sobrevivido e tenha valido a pena os ‘três minutos de tensão na Fernão Dias’! Espero também que o restante da viagem de Tatiana e Rayanne rumo à terra do Tio Sam seja menos turbulento…! Susto agora? Só do orelhudo Michey!

 

Trinta anos de cana para pistoleiros que mataram Jonas Julio “Boi”

Rodrigo  Santos "Tio Pepe" de Jesus: Ele armou a cilada...

Rodrigo Santos “Tio Pepe” de Jesus: Ele armou a cilada…

Do meio de uma família que tem vários membros às voltas com a lei, Jonas Julio foi executado na porta de casa, na Rua Antônio Pereira Sobrinho no velho Aterrado, no momento em que participava de uma festa. Sua execução, no entanto, fora tramada semanas antes. O pistoleiro viera de São Paulo para executá-lo.
Segundo apurou a policia civil na época, Jonas Julio, também conhecido por “Boi”, tinha muitos desafetos. Mas o que custou sua vida foi a famigerada droga. Não bastasse os crimes contra o patrimônio e contra a pessoa, ele estava invadindo o terreno dos concorrentes no trafico sem pagar o devido pedágio. Por isso precisava receber o castigo fatal.
Para mostra-lo ao pistoleiro Tadeu Jose Rocha Santos contratado em São Paulo, seu fingido amigo Rodrigo Santos de Jesus, o “Tio Pepe”, tirou foto com Júlio “Boi” no celular. Na noite do macambuzio crime, Rodrigo “Tio Pepe” foi até o portão de sua casa onde se realizava uma festa e o chamou para conversar a sós há poucos metros dali, com intuito de tirá-lo da presença de testemunhas. Enquanto tentava arrastar o amigo para a morte, o assassino Tadeu Jose esperava há pouco mais de cinco metros, atrás de um poste. Jonas Julio, ‘gato escaldado’, sentiu cheiro de maracutaia e tentou voltar para dentro de casa. Neste momento, percebendo que o plano não estava dando certo e que seria descoberto e perderia a oportunidade, o pistoleiro saiu de trás do poste e invadiu o corredor da casa atrás de Jonas, atirando!

Tadeu Jose Rocha Santos: Ele puxou o gatilho...

Tadeu Jose Rocha Santos: Ele puxou o gatilho…

Após crivar o traficante de balas, o pistoleiro dobrou a serra do cajuru tentando voltar para São Paulo. Foi preso pela PM meia hora depois, chegando à pé ao terminal rodoviário de Pouso Alegre na companhia do Judas Escariotes, quero dizer, traidor Rodrigo “Tio Pepe”. Autuados em flagrante eles aguardaram o julgamento na Penitenciaria Nelson Hungria, em Contagem.
A dupla de assassinos sentou ao piano do Homem da Capa Preta no dia 25 de julho ultimo. Rodrigo “Tio Pepe” o amigo da onça, que tirou foto com a vitima e armou a cilada foi condenado a 14 anos. O pistoleiro atrapalhado que apertou o gatilho e executou Julio “Boi” pegou 16. O restante da pena deverá ser cumprido na mesma Penitenciaria de Contagem, a mais segura do Estado.