Dez delas foram apreendidas na cidade de Extrema. Em São João da Mata a PM apreendeu quase sete mil em notas falsas. Nas duas cidades seis pessoas foram presas!
Outro dia o jornalista Fernando Lima postou na sua página pessoal uma matéria sobre o derrame de notas falsas em Pouso Alegre. Segundo sua reportagem, vários comerciantes reclamavam que haviam recebido notas pequenas e só perceberam que eram falsas bem depois, na hora de fechar o caixa. Ainda segundo a reportagem do colega F.Lima, as notas falsas são de 10, 20 e 50 reais.
Na cidade de Extrema, a cem quilômetros de Pouso Alegre, o derrame aconteceu neste final de semana. E são notas grandes, são ‘garoupas azuis’… notas de 100 reais!
Neste primeiro de abril a polícia prendeu seis envolvidos na maracutaia. Dois deles são “dimenor”! Uma garotinha de 16 anos e um garoto de 13! Eles fizeram compras em vários estabelecimentos comerciais gastando menos de dez reais em cada um e pagaram com a carpa azul, fria… e receberam mais de 90 reais quentes! Uma lanchonete, uma casa de ração e uma banca de revistas estão entre os alvos.
O derrame de notas falsas em Extrema entrou pelo cano por conta da ousadia dos meliantes. No sábado, 30, a garotinha F.S., comprou um kit ração de cinco reais na casa de ração “Vovó Maria” e pagou com a nota de 100. Nesta segunda, 1º de abril, o garotinho J.V. voltou à mesma loja e comprou outro kit ração de cinco reais e jogou sobre o balcão a ‘garoupa azul’. Quem deu o troco foi a policia militar! Pego na mentira o garotinho de 13 anos disse que a nota falsa era da garotinha F.S.
Ao sentir o hálito amargo da lei bafejando no seu rosto, a garotinha ‘vomitou’: disse que comprou dez notas de 100 do cidadão Luzio Sabino Munhoz Barros, 18, pela quantia de trezentos e cinquenta reais. Ainda segundo a delinquente juvenil, ela conseguiu o dinheiro verdadeiro emprestado da irmã Aline Alexandra dos Santos, 29, para comprar o dinheiro falso. Cinco garoupas frias ainda estavam ‘nadando’ na carteira de Aline Alexandra.
Os adultos pegos na malandragem foram levados para a Superintendência da Policia Federal em Varginha, onde sentaram ao piano. Os “dimenor” foram apenas qualificados e entregues na DPC local, mas … “deu nada, não”, pois ‘dimenor’ não comete crime, ‘comete ato infracional’ e ato infracional não dá cana!
A reportagem do jornalista Fernando Lima, citado no inicio da matéria, trás um detalhe interessante: nenhuma das pessoas entrevistadas por ele, e nem mesmo aquelas que comentaram em sua matéria dizendo terem recebido notas falsas, fez o boletim de ocorrência! Tudo bem… na maioria das vezes ‘dá nada, não’, mesmo… a vítima não consegue recuperar o dinheiro perdido!
No entanto, é necessário comunicar o fato à policia, para que sejam tomadas as providencias no combate ao crime. Se a policia não tem conhecimento do crime, ela não tem porquê implementar medidas para evita-lo! Além do mais, mesmo que a vítima não recupere seu estimado dinheirinho, se o crime chega ao conhecimento da polícia, os meliantes de plantão ficam ao menos ‘ressabiados’… E vão aplicar o golpe noutras praças!
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