PM prende assassino da Dique II

Marcelo Neguinho...

& Marcelo Neguinho… 

Kesia...

Kesia

O crime desta vez aconteceu no inicio da madrugada deste domingo, na Rua Tenente Anísio, próximo ao Terminal Rodoviário de Pouso Alegre.

Voltava do Forró do Preguinho para casa à uma e meia da madrugada o casal Rosangela e João Simão, quando perceberam que estavam sendo seguidos. Quando entraram na Rua Tenente Anísio Prado, pegando atalho para o Jardim Yara, receberam a companhia da dupla de assaltantes. O moço de cor negra sacou um reluzente trabuco parecendo ser 38, encostou no umbigo de João Simão e deu o tradicional conselho:

– Fiquem quietos senão eu mando bala!

Enquanto o sujeito ameaçava o casal, a parceira do assaltante, também negra, desculpe, afrodescendente e gorda, fez a limpa no casal. Tomou tudo que traziam… Um celular sem marca, um maço de cigarros aberto, um batom vermelho usado e cinco reais!

Quando viu a dupla de assaltantes pelas costas, o casal voltou ao terminal rodoviário e acionou a policia. Meia hora depois os homens da lei apresentaram as pulseiras de prata à dupla de assaltantes afrodescendentes. O moço do trabuco reluzente era Marcelo Aparecido Rezende, 32, e a mulher negra, desculpe de novo, afrodescendente, e ligeiramente obesa, era Kesia de Moraes Araujo Barreto, 34.

Eles foram presos na Rua Nova, no velho Aterrado e juraram de pés juntos que eram inocentes.

– Eu estava na rodoviária vendendo pirulitos e como sou usuária de maconha, desci até a Rua Nova para comprar a erva… – Disse Kesia.

– Isso mesmo doutor… Eu estava com ela, e descemos à baixada para comprar drogas. Mas antes disso os ‘zomi’ ganharam a gente! – corroborou Marcelo Neguinho.

Essa de um servir de álibi para o outro, e outro de álibi para o um, é velha…!

Raspava meia noite do dia 01 de março do corrente ano quando um sujeito chegou correndo a trailer de lanches no Terminal Rodoviário de Pouso Alegre pedindo socorro. Ao cair de bruços na frente do trailer as pessoas perceberam que ele tinha uma faca de cozinha encravada nas costas! Quando os homens da lei chegaram ao local, o sujeito, que só foi identificado pela policia dias depois, graças à publicação dos fatos neste blog, já havia parado de respirar.

Segundo investigação da Policia Civil, o assassino que havia cravado a faca nas costas do desafeto, por desavenças de drogas, é Marcelo Aparecido Rezende, também conhecido no submundo do crime pela alcunha de Marcelo Neguinho. No final da mesma semana do sinistro, Marcelo Neguinho, em liberdade condicional por crimes contra o patrimônio, compareceu espontaneamente na Delegacia de Policia acompanhado da amasia Kesia e jurou de pés juntos que era inocente no caso do assassinato do indigente Cristiano “Roco” na Dique II;

– Na noite dos fatos eu estava em casa, junto com minha mulher, lá perto da ponte do Belo Horizonte – disse ele.

– E verdade doutor! Naquela noite nós não saímos de casa – corroborou Kesia a afrodescendente ligeiramente obesa, com os olhos bem abertos, tentando convencer o delegado de homicídios Renato Gavião. Àquela altura o atento delegado, com base nos levantamentos dos seus pupilos, já havia pedido a Preventiva de Marcelo Neguinho. No entanto o pedido ainda estava no meio de uma pilha de papeis sobre a mesa do Homem da Capara Preta no Fórum Orvieto Butti. Por isso Marcelo Neguinho e seu ‘alibi’ voltaram pras ruas.

Desta vez o alibi de Kesia não funcionou… Ela, que já esteve presa por furtos e estelionato, e o amasio Marcelo Neguinho de extensa capivara de furtos & roubos,  sentaram ao piano, assinaram o 157 e foram se hospedar no Hotel do Juquinha!

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