Policia Militar fecha “Boca” no Chapadão…

Adriano Henrique Vieira Costa

Adriano Henrique Vieira Costa, o “Boca”…

Há pouco mais de um ano o bairro São Cristóvão, ao sul de Pouso Alegre, conhecido por “Chapadão” desde sua criação em 1982, era o bairro recordista em denuncias de amigos ocultos da lei sobre o trafico de drogas. Até os policiais que moram no bairro – e são muitos – estavam incomodados com tamanha proliferação e incidência de uso e trafico de drogas a poucos metros do Batalhão da PM.
Enquanto a PC busca montar o dossiê dos traficantes, através de escutas e coletas de informações, a PM foi à campo. Desde então vários distribuidores de drogas no bairro caíram nas malhas da lei. Ano passado caiu o estrábico “Palmeirense”. Este ano caíram o temível “Carrasquinho”, e depois o ensaboado “Baiano”. Nesta terça foi a vez Adriano Henrique Vieira Costa.
Ele estava na porta de casa na Jorge Andere, próximo a três escolinhas do bairro, quando os policiais chegaram. Sem outro recurso para desfazer da prova do crime, Adriano enfiou a baranga de maconha na boca e tentou engolí-la… Sem suco e sem tempero! Não deu. Antes que engasgasse os policiais o fizeram vomitar a erva…!
Com apoio de outros policiais que foram chamados ao local, inclusive do “Sabujo” , o cão farejador que sente cheiro de droga até no pote de pó de café, os homens da lei encontraram 15 pedras beges fedorentas incrustados num buraco do muro da residência. Dentro da casa encontraram R$160 em dinheiro de ‘porta de igreja, comumente arrecadado no trafico, duas balanças de precisão para pesar a droga sem desperdício e sem prejuízo para o ‘comerciante’ e embalagens vazias que seriam usadas para acondicionar drogas. Adriano estava com tudo para ser enquadrado no 33.

"Boca" disse que apenas a maconha que tentou vcomer era dele! O restante das provas do crime, segundo ele, pertencem ao seu irmão que é  menor de idade...

“Boca” disse que apenas a maconha que tentou comer era dele! O restante das provas do crime, segundo ele, pertencem ao seu irmão que é menor de idade…

Não tinha como tapar o sol com a peneira… Ou tinha?
Mesmo com todas as provas da traficância, a começar pela denuncia via 181 informando que seu mocó era ‘biqueira’ de drogas, ainda assim ele achou uma saída… Ou pelos menos tentou!
– Essa droga não e meeeeeennnnnhhaaa… – disse ele aos quatro ventos! – é do meu irmão. Ele é “dimenor”…
Mas não teve choro e nem vela e nem fita amarela… Adriano recebeu pulseiras de prata, e desceu no taxi do contribuinte para a DP onde sentou ao piano e assinou o 33.
Aliás, Adriano Henrique Vieira Costa, 21 anos, já conhece o 33. Já conhece também o Hotel do Juquinha! Ele morou no majestoso hotel de setembro de 2011 a dezembro de 2013. Estava em liberdade condicional quando recebeu a visita dos homens da lei no final da tarde desta terça. É mais uma estrela que cai… E se espatifa no caminho da droga!

 

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