Pedofilia no Cascalho…

– Primeiro ele me fez prometer que era um segredo nosso, só meu e dele; não podia contar para ninguém! Nem pra minha mãe!
– Ele começou colocando as mãos nos meus olhinhos, depois foi apalpando… Colocou a mãos nos meus ouvidos, no meu peito, no meu umbigo, foi descendo, depois colocou a mão na minha ‘barboletinha’…
– Depois foi a minha vez de apalpar ele! Primeiro coloquei as mãos nos olhos, nas orelhas, no peito, depois no…! Ele ficou grande… Nessa hora ele colocou o dedo de novo na minha borboletinha e apertou! Doeu!
– Ele falou que se eu contasse nosso segredo para alguém, ele ia colocar o dedo de novo na minha borboletinha e ia doer muito mais!
– Ele falou também que se eu contasse para alguém, minhas bonecas iam virar monstro e me atacar durante a noite…
– Teve uma hora que ele falou que tudo era um sonho, que minha mãe e meu pai estavam no céu e a gente tinha que guardar nosso segredo, senão eles iam acordar e morrer…!
Este monólogo é parte do depoimento indireto da garotinha L. no I.P. sobre Estupro de Incapaz, que mandou o pedófilo Willian Souza Machado para o xilindró. O maquiavélico relato foi feito pela criança abusada a uma psicóloga do CIM – Centro Integrado de Atendimento à Mulher de Pouso Alegre, no dia 14 de outubro. Para abusar do corpinho débil da menina o pedófilo primeiro abusou de sua inocência e ingenuidade e arrancou dela a promessa de não contar seu segredo a ninguém. Por isso, muito vexada e com alguns trejeitos infantis, L. fez ‘fusquinha’ e se recusou a com falar com o delegado… Para não trair a confiança do amigo ‘medico’!

Willian "Ceará": -  Se voce revelar nosso segredo suas bonecas vão virar monstro e te comer...!

Willian “Ceará”: – Se voce revelar nosso segredo suas bonecas vão virar monstro e te comer…!

O segredo do pedófilo somente foi revelado à psicóloga, altamente treinada para lidar com situações deste tipo. E para não haver duvidas a profissional gravou o relato em vídeo para ser juntado nos autos de Inquérito.
O caso de estupro de incapaz envolvendo o pedofilo Willian, que atende pela alcunha de “Ceará”, e a garotinha de quatro anos, chegou ao conhecimento do delegado Marcelo Duarte através da avó da menina, que percebeu os sinais do abuso. A mãe de L. mora com uma amiga no bairro do Cascalho em Pouso Alegre. Ambas tem cada um seu namorado. Aproveitando a ausência de ambas na casa, Willian convidou a garotinha L. para brincarem de ‘medico’. Depois de ‘examinar’ a menina, William a fez examiná-lo até que ela chegou ao seu pênis, fazendo-o masturbar-se.
Ao ver o vídeo gravado pela psicóloga, a mãe da garotinha quis rodar a baiana…
– Isso é armação! A avó está fazendo isso para tirá-la de mim… – Esbravejou.
No dia seguinte, já tendo quebrado seu segredo com o amigo ‘medico’, L. repetiu a mesma historia à sua mãe. Abismada, ela mesma fez questão de gravar o relato da filha e entregou a gravação ao delegado.
Esclarecido o hediondo crime do medico monstro, o delegado pediu sua prisão temporária. A prisão foi autorizada na quinta 16 de outubro. Quando o delegado e seus detetives foram prendê-lo, o pedofilo percebeu que a batata estava assando e conseguiu dobrar a serra do cajuru em uma motocicleta. No entanto, sem saber o que a policia sabia, confiando que a garotinha tinha guardado seu segredo para que suas bonecas não virassem monstros, no dia seguinte ele se apresentou espontaneamente na delegacia de policia acompanhado de um causídico… E recebeu as pulseiras de prata.
Tudo resolvido? Não.
O emaranhado de leis brasileiras diz que 5 dias antes de 2 dias depois das eleições, nenhum cidadão pode ser preso senão em flagrante delito ou com sentença transitado em julgado. Logo, a prisão temporária de cinco dias que terminaria na terça 21 colocaria o estuprador em liberdade. Certamente ele não esperaria a batata acabar de assar…!
Para evitar que isso acontecesse e garantir a aplicação da lei, o jovem delegado Marcelo Duarte suspendeu sua agenda e dedicou todo seu esforço e de sua equipe na apuração do caso. Intimou, conduziu e ouviu num só dia todos os envolvidos ou que tinham conhecimento dos fatos. Antes do final do expediente forense estava no gabinete do Juiz da Infância e da Juventude com o pedido de Prisão Preventiva na mão! A prisão Temporária foi convertida em Preventiva e o pedófilo e ‘medico pediatra’ nas horas vagas, continuou atrás das grades do Hotel do Juquinha! Willian “Ceará” Souza Machado, 30 anos, morador do Aterrado, duas vezes processado por furto, foi enquadrado no artigo 217 A do CP.
Se quiser, Ceará poderá continuar brincando de médico… Mas terá que mudar de ‘especialidade’! Onde ele vai se hospedar nos próximos 8 a 15 anos não tem criancinhas para brincar de ‘pediatra’ com ele…!

 

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