Ao bater na porta do quarto 07 da pensão que administra na Rua Bom Jesus no final da manha deste domingo para avisar que o pernoite havia acabado, o administrador não obteve resposta. Preocupado ele arrombou a porta e teve uma surpresa… A hospede estava estendida na cama com a cabeça ligeiramente caída, completamente nua… E completamente morta!
Apesar do pequeno sangramento nasal, a perita que fez os levantamentos periciais no quartinho singelo não encontrou indícios de crime. O corpo da jovem morta, provavelmente por overdose de crack ou cocaína, foi removido para o IML e somente no inicio da noite foi identificado pelos familiares.
No interior do quarto, além da cena tétrica, a perita criminal encontrou duas ‘marikas’ de alumínio, comumente usada para consumir a famigerada pedra bege fedorenta!
Segundo o gerente da “pensão de programa” – leia-se “motel” de ‘quinta’! – localizada numa das principais ruas do centro de Pouso Alegre, Rubia entrou no quarto acompanhada de um rapaz branco e magro, usando bermuda e boné, por volta de dez e meia da noite de sábado. Às cinco e meia da manhã ele precisou levantar-se para abrir a porta para o companheiro de Rubia. Ainda segundo o dito cujo gerente, Rubia teria saído à janela neste momento para se despedir-se do cliente e teria voltado ao dormir.
Rubia Mara de Souza nasceu no dia 06 de fevereiro de 1981. Foi desde a adolescência uma das primeiras clientes da pedra beje na década. Contrariando as perspectivas de que o crack mata rapidamente, Rubia passou toda adolescência e juventude usando crack. Só parava de usar a droga nos curtos períodos em que estava hospedada no velho Hotel da Silvestre Ferraz ou no Hotel do Juquinha! Roubou, furtou, extorquiu e vendeu drogas e o corpo para satisfazer o vicio da droga nos últimos quase vinte anos. Como os exames de necropsia feitos nesta segunda, 29, ainda não conseguiram apontar sua causa mortis, pelo jeito a ‘nóia’ Rubia Mara continuará dando trabalho p’ra policia… Para esclarecer o que ou quem foi que a matou!