Tatá: Foi mal aê, sargento… Não vou mais vender drogas… pode levar!

Passavam os homens da lei pelo Jardim São Joao na noite ainda criança deste sábado, 16, quando foram informados por um amigo oculto da lei, que o garotão Thales Henrique de Moraes, 19 anos, vulgo “Tatá”, estaria distribuindo farinha – a preços módicos! – na porta de sua residência na Rua Canário. Apesar de que nem todas as informações de amigos ocultos da lei são fidedignas, pelo sim pelo não, os policiais decidiram checar a informação. Era verdade! Lá estava o garotão sentado defronte sua residência esperando a clientela! Segundo o BO que narra a abordagem o diálogo entre os policiais e o traficante de drogas foi mais ou menos assim:

– Olá… Voce que é o Tatá? – perguntou o homem da lei.

– Sou eu mesmo sargento… O que sr. deseja? – respondeu Tatá.

– É verdade que você está vendendo drogas?

– Capaiz, Sargento!!!… Eu não faço isso não!!! É contra a lei!

– Olha, Tatá, nós temos aqui varias denuncias assinadas pelos amigos ocultos da lei dizendo que você vende farinha aqui no portão! Se você não entregar a droga nós vamos revirar sua casa até encontrar… O que você prefere?

– Ah, desculpa sargento… Eu vendo sim! Mas eu tô arrependido… Eu não vou fazer isso mais não. Entra aqui… Pode levar toda droga embora e jogar no lixo!

… E, como num conto de fadas de final feliz, os homens da lei entraram na casa do Tatá, pegaram 82 barangas de farinha do capeta que estavam no seu quarto e levaram para a DP!

Só que, apesar do ‘arrependimento’ e cooperação de Thales Henrique “Tatá”, ele foi junto com a droga no táxi do contribuinte para a delegacia de Policia, sentou-se ao piano, assinou o 33 e mudou-se da Rua Canário para o Hotel do Juquinha…!