Passavam os homens da lei pela  Avenida Benedito Delfino Machado, no inicio da madrugada de sexta, 13, quando avistaram a faxineira Andreia Claudino Bernardo com pinta de somongó defronte um terreno baldio ao lado do Bar do Braz… Ao perceber a aproximação da Arca de Noé, Andreia – que tinha culpa no cartório, correu para o Bar do Braz. Quando os policiais lhe deram a geral ela estava limpa! Só levava dim-dim no sutiã… Num descuido, enquanto aguardavam a chegada de uma Pfem para uma geral mais minuciosa, Andreia saiu em desabalada carreira em direção ao terreno baldio e dispensou um ‘ovni’! Depois de dominar a faxineira debaixo de unhadas e dentadas, os policiais foram ao ‘aeroporto’ ao lado do bar resgatar o ‘ovini’…! Era um patuá recheado de farinha do capeta e pedra bege fedorenta!

Andreia naturalmente plagiou Maluf…

-Essa droga não é meeeeennnhaa!!!

Não adiantou espernear. Apesar do sagrado “direito de ir e vir, permanecer ou ficar”, previsto no artigo 5º da Carta Magna, a faxineira estava no lugar errado na hora errada! Pior! Já fora presa anteriormente por trafico de drogas! No meio da madrugada ela sentou-se ao piano e assinou o 33 na Delegacia Regional… Pela manhã pegou o Taxi do Magaiver e foi fazer faxina no Hotel do Juquinha!